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Os auxiliares e técnicos de enfermagem e demais servidores do nível médio da Saúde de Aracaju decidiram suspender a greve, que começou no dia 10 de julho, por conta da retomada de mesa de negociação com pautas agendadas por parte da gestão municipal. A decisão foi deliberada nessa quinta-feira, 24, depois da assembleia com a categoria no final da manifestação na frente do Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Aracaju. Contudo, o retorno está previsto somente para a próxima segunda-feira, 28.
No dia anterior, na quarta-feira, 23, o secretário Municipal da Fazenda (SEMFAZ), Jeferson Passos; o secretário Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLOG), Augusto Fábio Oliveira; a secretária Municipal de Saúde, Waneska Barboza; reuniram-se com representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), e dos sindicatos dos enfermeiros e dos agentes de saúde, categorias que também estavam em greve, e afirmaram taxativamente que havia uma decisão de governo municipal que este ano não haveria reajuste salarial e que seriam cortados os pontos dos servidores que aderiram ao movimento grevista.
Por outro lado, em setembro, ocorreria a reabertura da mesa de negociação, onde seriam discutidos diversos assuntos como a reorganização do Programa de Saúde da Família; na primeira quinzena de novembro, a gestão iria apresentar o estudo do orçamento 2018, que será mostrado na Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju, e com a possibilidade de reajuste salarial. Sobre outros temas como titulação, PMAQ e insalubridade, os servidores poderão pedir requerimento na SEPLOG, que será avaliado cada caso.
Deliberação
Na assembleia de quinta-feira, depois do ato, os dirigentes do Sintasa apresentaram o cenário aos servidores para decidirem qual seria o rumo que o sindicato iria tomar. Havia duas possibilidades: a de continuar com a greve e contar com a possibilidade de a Justiça decretar ilegal, visto que a gestão está aberta para reabrir a mesa de negociação, ou então, de suspender a greve e encerrá-la, caso não haja o corte de ponto dos servidores grevistas. Foi, justamente, esta segunda opção que foi decidida pelos servidores durante a assembleia.
“O sindicato é porta voz dos servidores. Nossas decisões, são tomadas em assembleia por votação dos próprios servidores. Nós conseguimos manter a greve por 45 dias, falamos da decisão de governo que existe, e os servidores decidiram suspender a greve. A gestão não queria ceder o corte do ponto, inclusive, disseram que a folha salarial do mês já estava sendo finalizada sem o salário dos servidores grevistas. Diante disso, o sindicato negociou e convenceu a gestão a fazer uma folha suplementar. Agora, vamos aguardar para saber se isto será cumprido”, explica o diretor do Sintasa, Adaílton dos Santos.
No dia 4 de setembro, haverá uma assembleia geral unificada entre servidores do Sintasa, Sindicato dos Enfermeiros e Sindicato dos Agentes de Saúde para decidir o fim da suspensão ou não da greve, visto que isto poderá acontecer, caso a Prefeitura Municipal não faça a folha suplementar dos servidores que aderiram ao movimento grevista.
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