O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe e outros sindicatos da saúde reuniram-se, na manhã desta quinta-feira, 6, para discutir a campanha salarial dos trabalhadores municipais de Aracaju. A falta de diálogo com o prefeito Edvaldo Nogueira e a ausência de avanços nas negociações foram pontos críticos levantados pelos representantes sindicais. Até o momento, não houve qualquer conversa com o gestor municipal, o que gerou insatisfação entre os trabalhadores.
O Sintasa uniu forças com outros sindicatos em uma demanda unificada para lutar por melhores condições salariais, cuja deliberação ocorreu em recente assembleia com a categoria. A primeira reunião ocorreu na sede do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) e esta segunda na sede do Sintasa.
Como resultado desse segundo encontro. foi deliberada uma assembleia geral, seguida de um ato público, para o próximo dia 13 de junho, às 7 horas, no Mirante da 13 de Julho. O objetivo é informar a categoria sobre as negociações com os parlamentares e manifestar a insatisfação com a proposta de recomposição salarial anunciada sem a devida negociação com os sindicatos.
Os sindicatos destacam que a proposta atual não contempla todos os trabalhadores do município, o que é considerado inaceitável. A mobilização tem como finalidade pressionar por um diálogo mais aberto e justo com a administração municipal, além de chamar a atenção da população para a causa dos trabalhadores.
“O Sintasa convoca todos os trabalhadores da saúde e, em especial, os do nível médio representados pelo nosso sindicato, a comparecerem ao ato no dia 13 de junho. A união das categorias é vista como crucial para alcançar uma negociação mais equitativa e justa para todos os servidores municipais”, afirma o presidente do Sintasa, Janderson Alves.