O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) realizou, nesta terça-feira, 5, uma assembleia extraordinária no município de Maruim. O presidente da entidade, Augusto Couto, e o diretor jurídico, Janderson Alves, estiveram presentes para discutir a situação preocupante dos trabalhadores da saúde na região.
Até o momento, os funcionários não receberam seus salários referentes ao mês de fevereiro. Esta falta de pagamento se soma a uma série de reivindicações pendentes desde o ano anterior. Apesar de promessas anteriores da gestão municipal de fornecer uma resposta oficial até o dia 10 de fevereiro, nenhum retorno foi dado até o momento.
Diante desse cenário, o Sintasa convocou uma assembleia e anunciou uma mobilização de 24 horas, programada para a próxima terça-feira, a partir das 7 horas. O ato está marcado para às 19 horas na porta da Câmara Municipal, onde os trabalhadores buscarão apoio dos vereadores para resolver suas demandas, especialmente a questão salarial, vital para sua subsistência.
Nos bastidores, há rumores de que a verba do Fundo de Participação dos Municípios foi bloqueada, mas os gestores não forneceram informações ou orientações aos trabalhadores. Diante do atraso salarial e da falta de comunicação, os funcionários decidiram pela mobilização como forma de chamar a atenção para sua situação precária.
Durante o protesto, está prevista uma nova assembleia que poderá deliberar sobre a possibilidade de uma greve por tempo determinado. Alguns trabalhadores relatam estar há anos sem usufruir de direitos básicos, como férias e licenças-prêmio, o que torna a situação ainda mais insustentável.
“Isso é inadmissível, o sindicato não aceita. Por isso, os trabalhadores deliberaram juntamente com o sindicato essa mobilização”, afirmou Augusto Couto, presidente do Sintasa, destacando a urgência em resolver os problemas enfrentados pelos profissionais da saúde em Maruim.