Depois de dois dias de paralisação, organizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), os profissionais de saúde da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) deliberaram em assembleia, nesta quarta-feira, 11, por outra paralisação mas de 72h, nos dias 30 e 31 de outubro e dia 1 de novembro, das 8h às 11h, na frente da Funesa.
A categoria está em busca do reajuste salarial de 10% retroativo a maio e a garantia que todos os trabalhadores concursados não sejam cedidos às Organizações Sociais de Saúde (OSS), que foram aprovadas na Assembleia Legislativa de Sergipe.
“Não tivemos nenhum avanço por parte da gestão. Isso é inademissível, você ver um trabalhador que não foi beneficiado com o reajuste salarial desde maio e nem se quer ter uma resposta positiva por parte da gestão. E a culpa, na verdade, é do próprio governador Fábio Metidieri. A culpa é dele. A culpa é de Fábio”, afirmou Augusto Couto, presidente do Sintasa.
Agora, o sindicato vai oficializar a Funesa como também ao secretário de Estado da Saúde a respeito da nova paralisação prevista. “Agradecemos aos trabalhadores que aderiram, principalmente, aos filiados que dão apoio ao Sintasa. Esta força é fundamental. O sindicato não é nada sem os filiados, sem seus trabalhadores ao lado”, afirmou Augusto, que esteve presente com o gerente-administrativo, Janderson Alves.
A nova paralisação está atrelada ao fato da gestão novamente não pagar o retroativo na data do vencimento. E no dia da paralisação haverá uma nova assembleia para alinhar os próximos passos.