Reajuste salarial, Acordo Coletivo da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e garantia de empregos a todos os empregados na possível extinção FHS. Estes são as três principais bandeiras de lutas levantadas pelos profissionais da saúde, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sergipe (Sintasa), na paralisação de 72h, iniciada nessa terça-feira, 8, com ato público no pátio da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Na ocasião, foi realizada ainda uma assembleia extraordinária da categoria, que deliberou a continuação da paralisação de 72h e uma vigília, no dia 15 de agosto, data da nova reunião com a gestão que poderá apresentar o reajuste salarial depois da apresentação do impacto financeiro, conforme informações do ofício recebido pelo Sintasa da FHS.
Depois desta reunião, os servidores realizarão uma assembleia para definir os próximos passos a serem dado.
“Estamos realizando estas ações porque até o momento nem os trabalhadores da FHS, nem da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e nem da Fundação de Saúde Parreiras Horta receberam reajuste salarial. No caso do Acordo Coletivo da FHS, era para ser assinado em abril, mas também não foi resolvido por conta das cláusulas financeiras como auxílio-alimentação e auxílio-educação”, reclama Augusto Couto, presidente do Sintasa.
O líder sindical ainda ressalta que aguarda da FHS a apresentação do novo modelo de gestão da fundação, numa possível extinção, cuja posição da categoria é que continue como está.
Nesta quarta-feira, 9, haverá o segundo dia da paralisação com ato público desta vez na Praça General Valadão, assim como a que ocorrerá nesta quinta-feira, 10, quando se encerra esta ação.