O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sergipe (Sintasa) oficializou, na última quinta-feira, 18, um ofício direcionado ao prefeito Gilberto Maynard, na Prefeitura Municipal de Maruim. O documento continha a lista de reivindicações da categoria, as quais foram deliberadas em uma assembleia extraordinária realizada na quarta-feira, 17.
Dentre as principais demandas dos trabalhadores, destaca-se a necessidade de recomposição salarial dos últimos três anos, seguindo o índice do INPC. Isso se faz urgente, uma vez que não houve reajuste durante a atual gestão. Além disso, é pleiteado um aumento anual do auxílio-alimentação em janeiro de cada ano, tomando como base o INPC dos últimos 12 meses. Também é almejado o retorno do pagamento do adicional de férias, uma vez que a gestão atual, sem qualquer justificativa oficial, suspendeu esse benefício.
A categoria também clama pela efetivação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), uma questão que se arrasta há anos sem solução. Augusto Couto, presidente do Sintasa, destaca que é necessário estabelecer um prazo viável para a gestão apresentar a minuta e definir uma data para implementação. Ele ressalta que a atual administração passou mais de um ano sem dar um retorno aos trabalhadores sobre essa reivindicação.
Além dos pontos mencionados, é relevante abordar a suspensão do adicional de 1/3 pela gestão, alegando estar seguindo o novo Estatuto Municipal. Diante disso, os trabalhadores solicitam a discussão dessa questão entre eles mesmos, a gestão e uma comissão de vereadores do município, a fim de encontrar a melhor solução para que o direito seja restabelecido.
Outra demanda apresentada é o pagamento do Piso da Enfermagem. No dia 12 de maio de 2023, a Lei 14.581/23 foi publicada no Diário Oficial da União, garantindo R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso nacional da enfermagem.
“É necessário que a gestão encaminhe à Câmara Municipal uma Lei complementar para regularizar o pagamento do piso”, afirma o presidente do Sintasa.
No ofício, também foi informado que haverá uma nova assembleia após 10 dias desta entrega do documento. Caso não haja uma resposta oficial até então, os trabalhadores irão paralisar suas atividades por 24 horas, em uma data a ser definida.