Sintasa visita novamente servidores da saúde de Capela

A liderança do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) esteve nesta quinta-feira, 19, mais uma vez visitando os servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), lotados no Centro Obstétrico Leonor Barreto Franco, no município de Capela, para lutar em prol da não mudança de local de trabalho destes profissionais da saúde.

Na última segunda-feira, 16, o sindicato protocolou na FHS um ofício com uma lista de reivindicações dos servidores que, segundo a gestão,serão transferidos para outras unidades hospitalares até o dia 31 de maio por conta da falta de produtividade do local.

Contudo, o sindicato entende diferente e conferiu no próprio local os diversos atendimentos e acompanhamentos que são feitos com as mulheres grávidas.

“Esta maternidade é de suma importância para Capela e para os demais municípios da região. Temos depoimento de um médico que em 30 dias realizou 120 partos. O que falta mesmo é mais médico na unidade porque demanda tem e se houvesse mais médicos haveria atendimentos mais completos porque muitas vezes a grávida chega e recebe apenas os primeiros atendimentos e por falta de médicos precisam ser transferidas”, explica Augusto Couto, presidente do Sintasa, lamentando que estas mães precisarão se deslocar para a regional de N. Sra. do Socorro.

Além de prejudicar a população com esta possível transferência, os trabalhadores também serão afetados gravemente visto que muitos já moram na cidade há mais de 10 anos e tem toda uma rotina de vida e de trabalho baseada no fato de morar na cidade.

“Estes servidores prestaram concurso público para esta regional aqui e, recentemente, receberam a notícia que em menos de 20 dias serão transferidos. Isto é um absurdo!”, reclama Augusto, que esteve presente no local com o gerente-executivo Janderson Alves.

Negociação

Caso seja inevitável esta transferência, o Sintasa cobra pelo menos mais 120 dias para que os servidores possam organizar a vida deles e também a opção mínima de dois locais de trabalho a fim de que o servidor possa optar em qual deles gostaria de exercer suas funções trabalhistas. Além do custeio do translado do servidor para o local de trabalho.

E por fim, da manutenção das mesmas escalas de trabalho dos funcionários depois da transferência de localidade, visto que alguns laboraram em outras unidades de saúde em turno oposto.

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