Empregados deliberam paralisação de 24h e ato na Alese no dia 22

O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizou uma Assembleia Extraordinária, nesta terça-feira, 15, na sede do próprio sindicato, com os assistentes de enfermagem I e II, demais empregados públicos das regionais representadas pelo Sintasa e as bases do SAMU. Na ocasião, deliberou-se uma paralisação de 24 horas na próxima terça-feira, 22, com ato público a partir das 7h, na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

O Sintasa e os trabalhadores não concordam com a porcentagem anunciada pelo Governo do Estado que daria de reajuste salarial, que no caso dos celetistas seria de apenas 5%. Caso o Governo formalize este anúncio em Projeto de Lei e envie à Alese, a categoria espera que os deputados estaduais não aprovem sem que haja um diálogo com os trabalhadores que buscam um reajuste linear.

Além da deliberação, na Assembleia Extraordinária desta terça-feira, a diretoria do sindicato deu esclarecimentos e tirou as dúvidas sobre a liminar concedida pela Justiça, na semana passada, proibindo a paralisação de 48h que ocorreria no dia 7 de março.

Na semana passada, o Sintasa reuniu-se com outros sindicatos da saúde e o secretária de Estado da Administração e obteve a promessa de que até a última sexta-feira, dia 11, receberia uma resposta em relação ao pedido do Sintasa para que o reajuste de 34,44% fosse concedido para todos os empregados. Contudo, até o momento a resposta não foi dada.

“O Sintasa repudia a falta de igualdade na porcentagem do reajuste. Estes trabalhadores estão há quase uma década sem recomposição salarial e muitos não ganham nem um salário mínimo no salário-base. Iremos promover outra paralisação não apenas por conta do reajuste mas também por melhores condições de trabalho”, explicou Augusto Couto, presidente do Sintasa.

Bandeiras de luta
Além do reajuste linear, a categoria reivindica ainda a Assinatura do Termo de Compromisso para que os servidores estatutários recebam os mesmos direitos do Acordo Coletivo dos celetistas, sobretudo, o auxílio-alimentação igual e de forma retroativa. Outros pontos são a revisão do PCCV e Plano de Emprego e Remuneração.

Além de Augusto Couto, estiveram presentes na Assembleia os diretores Adaílton dos Santos e Maria de Lourdes, além do gerente-executivo, Janderson Alves.