Sintasa protocola nova proposta do Acordo Coletivo do Trabalho 2022-2023

O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) protocolou, na última sexta-feira (4), a nova proposta do Acordo Coletivo do Trabalho 2022-2023 com valores variando de R$ 1.350 a R$ 1.480,00, além do vale-alimentação no valor de R$ 600,00.

O presidente do Sintasa, Augusto Couto, pontua que depois de quase 10 anos sem Acordo Coletivo, no ano passado, foi celebrado um acordo que dura um ano, mas que agora não pode voltar a demorar mais 10 anos para que se construa um novo documento. 

“Mesmo com tantas demandas diárias que temos de servidores de todo o estado, o Sintasa sai na frente de muitos sindicatos e já protocola na FHS esta nova proposta. Esperamos que seja logo aprovada para que entre em vigor assim que a atual se encerre. Estamos sempre atentos e buscando que se cumpra os direitos dos trabalhadores”, afirma Augusto Couto.

Principais cláusulas

A proposta enviada à FHS conta com a cláusula de que fica acordado o piso salarial para a categoria de Assistente de Enfermagem I no valor de R$1.420,00, Assistente de Enfermagem II no valor de R$1.480,00 e para categoria recepcionista e auxiliar administrativo a quantia de de R$1.350,00. Todos estes valores se referem à jornada de 30 horas semanais. Acima desta carga horária o salário deve ser proporcional.

A proposta contempla também para que seja concedido auxílio-educação para o servidor que tem filho menor de 12 anos, inclusive os adotados legalmente, com o benefício de R$300,00 por mês e por filho. Ficou também registrado na proposta a garantia ao direito à Folga-Prêmio.

Recomposição

Augusto Couto voltou a criticar o fato de que a categoria está há anos sem recomposição salarial e, na semana passada, foi anunciado pelo Governo do Estado um reajuste de apenas 5% para os servidores celetistas da FHS, mas que o Sintasa está buscando que o reajuste seja de 34,44% para os todos os servidores e mesmo assim este percentual ainda não recompõe a perda salarial destes últimos quase 10 anos. 

“Esperamos que ele reveja esta situação antes de enviar para a Assembleia Legislativa esta proposta que foi anunciada via imprensa”, afirma o líder sindical.