Os servidores da saúde do município de Aracaju, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), deliberaram paralisação de 24h, no dia 11 de fevereiro, com ato público na frente da Prefeitura Municipal, das 7h às 9h. A decisão ocorreu, nesta terça-feira, 1, durante assembleia geral extraordinária da categoria, na sede do sindicato.
De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, o motivo da paralisação é o descontentamento da classe com a gestão municipal em não atender as demandas dos trabalhadores, como recomposição salarial, insalubridade grau máximo e Previne Brasil.
“Estes servidores estão há seis anos sem recomposição salarial, o que dá em torno de 40% de perda salarial por conta da inflação. Sem contar que precisam continuar a receber a insalubridade grau máximo porque a pandemia ainda não acabou, o vírus está contagiando a todos, sobretudo, os profissionais da saúde. E é preciso aumentar o auxílio-alimentação dos servidores que têm direito. A informação que recebemos é que eles recebem R$ 14,00. Como vão comer com este valor?”, argumentou Augusto Couto, que esteve na assembleia com os diretores Adaílton dos Santos e Maria de Lourdes, além do gerente-executivo do sindicato, Janderson Alves.
Outros pontos significativos são a regularização das tardes de estudo; mudança de letras conforme o PCCV da saúde, e a flexibilidade da data das férias dos Auxiliares de Serviço Bucal que se vêem obrigados a gozarem as férias na mesma data dos dentistas.
Após a assembleia, o Sintasa encaminhou um ofício para a Prefeitura Municipal informando todas as deliberações dos servidores.