O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) visitou, nesta sexta-feira, 28, o Hospital e Maternidade Regional “São Vicente de Paulo”, em Propriá, e recebeu o relato de algumas dificuldades que os servidores estão passando.
Um dos principais pontos é a dificuldade de apresentar atestado médico quando acometido de doença. Há quem garanta que se fizer o teste na equipe do hospital, constatará que metade está trabalhando com Covid, mas que são pressionados pela gestão para não apresentar atestado. Houve plantões com apenas dois profissionais para oito pacientes.
Só para se ter ideia, na semana passada, as internações na maternidade foram fechadas porque todos funcionários testaram positivo para Covid, segundo relatos obtidos pelo sindicato.
Outra questão é da escolha seletiva de servidores para fazerem hora-extras, enquanto que alguns se colocam à disposição mas não são chamados.
O Sintasa entrou em contato com representantes da Fundação Hospitalar de Saúde e recebeu a informação que a responsabilidade de escolha de funcionários para hora-extra e organização é da Secretaria de Estado de Saúde.
“Diante disto, vamos abordar este assunto na próxima reunião com a SES”, explicou Augusto Couto, presidente do Sintasa.