Os auxiliares e técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, auxiliares de serviço bucal e demais trabalhadores do nível fundamental e médio de São Cristóvão, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizaram uma paralisação de 24 horas, nesta terça-feira, 9, e um ato público na Praça São Francisco em forma de protesto pelo não atendimento das reivindicações da categoria.
Após o ato, foi realizada uma assembleia no local e deliberaram uma nova paralisação para o dia 19 de novembro, com ato público das 7h às 10h, na frente da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
As bandeiras de luta neste município giram em torno do reajuste salarial; auxílio-alimentação para que seja alcançado a todos os trabalhadores, visto que existe uma lei municipal que garante este direito; insalubridade de 40% para todos e não apenas 10% ou 20%; 14º salários dos ACS e ACE; PCCV avaliado pela categoria; implantação das tardes de estudo; e sobre o Programa Previne Brasil, substituto do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que determina alterações no financiamento de custeio da atenção primária à saúde no país, dentre outras coisas.
PCCV
Além destas reivindicações, a direção do Sintasa e os trabalhadores lamentaram a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, no dia 4 de novembro, na Câmara Municipal de Vereadores, sem que a minuta final tenha chegado ao conhecimento da categoria. Outra questão é que na última reunião da mesa de negociação, ocorrida no dia 7 de outubro, a secretária de Saúde, Fernanda Rodrigues, afirmou que o projeto só seria encaminhado no início de 2022, por conta da Lei Complementar nº 173 de 2020. Diante disto, o Sintasa e outros sindicatos emitiram uma Nota de Repúdio contra este fato.
Estiveram presentes nas atividades desta terça-feira, o presidente do Sintasa, Augusto Couto, o diretor Adaílton dos Santos e o gerente-executivo, Janderson Alves.