Os auxiliares e técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, auxiliares de serviço bucal e demais trabalhadores do nível médio de São Cristóvão aprovaram, nesta quarta-feira, 13, que a partir do dia 4 de novembro sejam feitas paralisações de 24 horas com atos públicos no município por conta do não atendimento das reivindicações das categorias.
A deliberação das paralisações ocorreram durante Assembleia Geral Extraordinária, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), com a participação da categoria e aprovação unânime. As paralisações acontecerão todas as terças e quintas-feiras de novembro, sendo a primeira dia 4, das 7h às 10h, na frente da Unidade Básica de Saúde, Maria Jose Soares Figueiroa.
Na assembleia, que contou com a participação do presidente do Sintasa, Augusto Couto, do diretor Adaílton dos Santos e do gerente-administrativo, Janderson Alves, a direção do sindicato informou a todos que não houve avanço nas negociações das reivindicações das categorias durante a reunião da semana passada com a gestora da pasta da saúde de São Cristóvão. Daí, a decisão de realizar as paralisações a fim de tentar sensibilizar o prefeito municipal.
As bandeiras de luta neste município giram em torno do reajuste salarial; auxílio-alimentação para que seja alcançado a todos os trabalhadores, visto que existe uma lei municipal que garante este direito; insalubridade de 40% para todos e não apenas 10% ou 20%; 14º salários dos ACS e ACE; PCCV; implantação das tardes de estudo; e sobre o Programa Previne Brasil, substituto do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que determina alterações no financiamento de custeio da atenção primária à saúde no país, dentre outras coisas.