Salário atrasado de agosto deste ano e de dezembro de 2020. Estes são os dois principais motivos da greve dos auxiliares e técnicos de enfermagem, além dos demais trabalhadores da saúde de Maruim, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), que teve um novo capítulo nesta quinta-feira, 16, com o apitaço pelas ruas da cidade para pressionar o prefeito Gilberto Maynard para que cumpra o acordo estabelecido no dia 10 de agosto.
A concentração do apitaço ocorreu na frente do Hospital Nossa Senhora Boa Hora. De lá, a categoria seguiu em caminhada até a Prefeitura Municipal. No meio do caminho, mudaram em direção à Secretaria de Ação Social para encontrar o prefeito no local, mas quando chegaram o gestor já havia se afastado. O ato terminou nesta secretaria, mas a greve continua. Na próxima segunda-feira, 20, a diretora do Sintasa juntamente com os trabalhadores decidir os próximos passos a serem tomados.
“Uma coisa sabemos. Só iremos parar esta greve quando o prefeito pagar o salário destes trabalhadores. A situação é grave e, em alguns casos, dramática, visto que tem gente que não tem conseguido colocar a comida na mesa por não ter um rendimento extra para suprir este atraso salarial. Ninguém trabalha por lazer ou esporte, ou seja, gratuitamente, mas sim por trabalho. Existe uma troca. Eles se dedicam com suas habilidades profissionais, e em contrapartida, a prefeitura tem que pagar pelos serviços prestados”, disse Augusto Couto, presidente do Sintasa, que esteve presente na caminhada com os diretores Adaílton dos Santos, Maria de Lourdes, Maria Edite, e o gerente-administrativo, Janderson Alves.