Os servidores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e pelo Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Sergipe (Sindiconam), realizaram uma paralisação de 24 horas, nesta quarta-feira, 25, com ato púbico, na frente da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O motivo deu-se por conta do não fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho, falta de recomposição salarial há uma década, necessidade de tíquete-alimentação de R$ 600,00, pelo salário-base abaixo do mínimo para uma parte da categoria e pela falta de revisão do Plano de Emprego e Remuneração (PER) e do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
Após o ato, houve uma reunião com a gestão com os dois sindicatos e outros da área da saúde, e ficou decidido que a gestão terá até o dia 3 de setembro, às 9h, para encaminhar uma proposta concreta de pagamento, sobretudo, da recomposição salarial e tíquete-alimentação.
Diante disto, o Sintasa convoca toda a categoria para a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária, no mesmo dia 3, só que às 13 horas, na sede do sindicato, para que a diretoria possa repassar para a categoria a contraproposta da gestão e para saber quais serão os encaminhamentos a partir desta data.
“Agradecemos a grande participação dos trabalhadores, sobretudo, dos nossos filiados no ato público de hoje e já convocamos toda a nossa categoria para a assembleia que iremos realizar no dia 3 de setembro. A luta continua. Não podemos retroceder. E vamos fazer tudo o que for necessário para que os direitos dos trabalhadores sejam cumpridos”, disse Augusto Couto, presidente do Sintasa, que participou das atividades com os diretores, Adaílton dos Santos e Maria de Lourdes, além do gerente-administrativo, Janderson Alves.