Após o acerto com a Prefeitura Municipal de Maruim, no dia 10 de agosto, sobre o pagamento do salário atrasado de dezembro de 2020, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) começou uma nova rodada de negociação com a gestão, nesta quinta-feira, 19, só que agora no tocante à algumas questões pontuais, sobretudo, o auxílio-alimentação.
A categoria espera que a gestão se comprometa com a criação de um auxílio-alimentação de R$ 400,00, a partir de janeiro de 2022, para todos os trabalhadores da saúde de Maruim que atuam 12 horas ou mais no município, visto que nenhum trabalhador tem direito a alimentação e nenhuma ajuda para este fim.
“Após a greve de 16 dias na qual conseguimos uma importante vitória em relação ao salário atrasado, o Sintasa agora veio cobrar da gestão uma maior agilidade em relação ao auxílio-alimentação. A secretária de saúde do município de Maruim, Marilene Dória, nos atendeu e disse que já está nas tratativas com o prefeito sobre este caso. Esperamos que na próxima reunião já venha com uma proposta que seja efetivado este auxílio”, disse Augusto Couto, presidente do Sintasa, que esteve na reunião com a comissão de trabalhadores e com o gerente-administrativo do sindicato, Janderson Alves.
A direção do Sintasa ressalta que está aberta para receber reivindicações de trabalhadores de todos os municípios do estado, da Secretaria de Estado da Saúde e das fundações estaduais. Quem quiser poderá fazer o contato através do número do WhatsApp do Sintasa: (79) 98146-9551.
Causas de Maruim
No dia 10 de agosto, suspendeu-se a greve de 16 dias, após acordo com a gestão municipal para que o salário de dezembro de 2020 seja pago dentro de 30 dias e na hipótese do desbloqueio dos recursos oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a gestão terá 24 horas para creditar na conta dos trabalhadores.
O município se comprometeu ainda com o pagamento da folha corrente até o dia 10 do mês subsequente, inclusive, o mês de julho já foi pago. Além disto, ficou acertado que no prazo de 60 dias a gestão voltaria a discutir com o Sintasa sobre a questão do auxílio-alimentação e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).