Trabalhadores da FHS e da SES começam greve e fazem ato na frente do Palácio dos Despachos

Com apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), os servidores celetistas da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e os estatutários da Secretaria de Estado da Saúde (SES), representados pelo sindicato, começaram a greve por tempo indeterminado conforme deliberado em assembleia como forma de protesto pelas reivindicações não atendidas pelo Governo do Estado, sobretudo, em relação ao Acordo Coletivo do Trabalho que não se atualiza há 10 anos.

A greve foi iniciada com ato público, na frente do Palácio dos Despachos. Depois, houve assembleia geral extraordinária com os servidores presentes que deliberaram a realização de atos públicos diariamente na frente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), às 7 horas, a partir desta sexta-feira, 16.

“Estamos cansados de sermos enrolados. Estamos há mais de dois anos e meio com uma mesa de negociação que não negocia nada. Se a secretária de saúde ou o diretor da FHS não conseguem resolver esta questão e que saiam e entre alguém que possa ter tinta na caneta pra resolver. A categoria não aguenta mais. Chega de sofrimento!”, afirma Augusto Couto, presidente do Sintasa.

Diga-se que quando se fecha um Acordo Coletivo de Trabalho, que alcança os servidores celetistas da FHS, é feito também um termo de compromisso para atingir os mesmos direitos de condições para os servidores estatutários da SES.

Bandeiras de luta
De modo geral, a categoria luta pelo tíquete-alimentação de R$ 600,00, pela criação da comissão para revisão do Programa de Emprego e Remuneração (PER) e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV); insalubridade, que seja pago pelo salário-base e não pelo salário mínimo; e implementação das 30 horas semanais.