Trabalhadores de Maruim suspendem greve, após promessa do prefeito de pagamento salarial nesta quinta-feira

Com apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), os profissionais da saúde, representados pelo sindicato, realizaram uma greve nessa quarta-feira, 9, por conta da falta de pagamento salarial de maio, mas à tarde, após reunião com o prefeito municipal, Gilberto Maynart, receberam a garantia que o pagamento seria creditado na conta nesta quinta-feira, 10, e por conta disto suspenderam a greve.

A decisão foi tomada em assembleia extraordinária, na porta da prefeitura, entre a diretoria do Sintasa e os trabalhadores, após a reunião com o prefeito e a secretária de saúde. Ficou deliberado ainda que se nesta quinta não houver o pagamento prometido, na sexta-feira, 11, a partir das 7h, a greve retoma.

“Como essa prática de atraso salarial estava sendo constante, a única solução dos trabalhadores junto com o sindicato foi realizar esta greve. Felizmente, o prefeito atendeu o sindicato juntamente com uma comissão de profissionais da saúde e pudemos relatar nossas reivindicações, sobretudo, o atraso salarial. E, graças a Deus, o prefeito sinalizou que nesta quinta-feira, estará pagando o salário dos trabalhadores da saúde”, explicou Augusto Couto, presidente do Sintasa, acrescentando que foi aberta ainda uma mesa de negociação junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Diga-se que, conforme definição de assembleias anteriores, se nos meses subsequentes a gestão voltar a não fazer o pagamento até o quinto dia útil do mês, no sexto dia útil, haverá nova greve por tempo indeterminado. No caso do salário de junho, tem que ser pago até o dia 7 de julho.

Reunião com o prefeito

Mesa de negociação
Na próxima semana, o Sintasa irá encaminhar um ofício para a SMS agendando uma reunião da mesa de negociação, quando apresentará as pautas para o debate, como maior quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), alimentação dos trabalhadores, férias atrasadas, e até mesmo a construção para a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).

“Sabemos que existem pontos que poderão ser atendidos de imediato e outros poderão ser implantados a médio e longo prazo. O importante é a criação deste canal de negociação e que consigamos soluções para as necessidades da categoria dentro da possibilidade da prefeitura. E temos convicção que o que pedimos é possível. Resolvendo estas pendências, todos têm a ganhar: trabalhadores com condições de trabalho, usuários bem atendidos e a gestão bem avaliada pela população”, completa Augusto Couto.