Paralisação e ato público dos trabalhadores da FHS ocorrem nesta terça-feira

Os empregados da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), irão paralisar, nesta terça-feira, 1º, a partir das 7 horas, e realizarão ato público, das 8h às 10h, na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a fim de buscar apoio dos deputados estaduais para as causas da saúde, sobretudo, a aprovação do novo Acordo Coletivo do Trabalho (ACT).

No dia 21 de maio, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) encaminhou uma contraproposta do acordo para a categoria, mas depois de uma assembleia virtual, no dia 24 de junho, os trabalhadores construíram outra contraproposta que foi enviada para a SES.

No documento, constam itens como tíquete-alimentação para todos os trabalhadores representados pelo Sintasa de R$ 300,00, a partir de 1º de agosto; R$ 450,00, a partir de 1º de novembro; e R$ 600,00, a partir de 1º de janeiro de 2022.

Outros pontos
No tocante à revisão do Plano de Emprego e Remuneração (PER) e PCCV, foi aprovado que a SES e FHS criassem a comissão entre sindicato e gestão para fazer a revisão de imediato a fim de que seja implementada efetivamente no contracheque do trabalhador a partir de 1º de agosto. Neste período, seria criada a criação da comissão, como também haveria a avaliação de cada trabalhador para que seja feita realmente efetivada a implementação do PER e do PCCV no contracheque dos empregados, havendo assim ganho real.

Sobre as 30 horas semanais, o documento apresenta a contraproposta de que, independente do Congresso Nacional e Senado, a partir de 1º de novembro, iniciaria a implantação desta nova carga horária de trabalho, com aprovação de lei na Alese.

“Todos os trabalhadores da FHS, representados pelo Sintasa, estão convocados para a paralisação de 24 horas e para o ato público desta terça-feira na Alese. Aqueles que não puderem ir até a Alese poderão fazer o ato na porta das Regionais, obedecendo o distanciamento social, utilizando máscara, e álcool gel para fazermos tudo da forma correta”, explica Augusto Couto, presidente do Sintasa.