Paralisação e ato público são suspensos pelos trabalhadores da saúde em assembleia

Os empregados da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), decidiram em assembleia virtual, na manhã desta segunda-feira, 24, pela suspensão da paralisação de 24 horas, que ocorreria nesta terça-feira, 25, assim como o ato público na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

A deliberação foi tomada por conta da contraproposta enviada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), na última sexta-feira, 21, o que acarretou na realização da assembleia desta segunda para que o sindicato apresentasse a categoria as novas informações.

Por outro lado, foi aprovada paralisação de 24 horas com ato público na próxima terça-feira, 1º de junho, das 8h às 10h, com concentração às 7 horas na frente da Alese, a fim de buscar apoio dos deputados estaduais concernente à causa da saúde.

Além disto, caso o Governo encaminhe qualquer minuta, o documento será debatido pelos trabalhadores em assembleia a ser realizada no ato público da próxima terça-feira. “Então, qualquer documento que chegar da SES, FHS ou Governo do Estado, não haverá assembleia antes do ato, mas lá mesmo no dia e na Alese”, afirma Augusto Couto, presidente do Sintasa, que contou com a presença da diretora Maria de Lourdes e do gerente-administrativo, Janderson Alves.

Contraproposta

Foi aprovada ainda, na assembleia, a contraproposta dos empregados da FHS para ser encaminhada para a SES e para FHS. No documento, que inclusive já foi protocolado nos órgãos competentes, constam itens como tíquete-alimentação para todos os trabalhadores representados pelo Sintasa de R$ 300,00, a partir de 1º de agosto; R$ 450,00, a partir de 1º de novembro; e R$ 600,00, a partir de 1º de janeiro de 2022.

No tocante à revisão do Plano de Emprego e Remuneração (PER) e PCCV, foi aprovado que a SES e FHS criassem a comissão entre sindicato e gestão para fazer a revisão de imediato a fim de que seja implementada efetivamente no contracheque do trabalhador a partir de 1º de agosto. Neste período, seria criada a criação da comissão, como também haveria a avaliação de cada trabalhador para que seja feita realmente efetivada a implementação do PER e do PCCV no contracheque dos empregados, havendo assim ganho real.

Sobre as 30 horas semanais, o documento apresenta a contraproposta de que, independente do Congresso Nacional e Senado, a partir de 1º de novembro, iniciaria a implantação desta nova carga horária de trabalho, com aprovação de lei na Alese.

“A gente agradece a todos os trabalhadores pela participação na assembleia e aproveita já para convocá-los para a paralisação de 24 horas e ato que acontecerá no dia 1º de junho, na Alese. Os empregados que não puderem ir até a Alese poderão fazer o ato na porta das regionais, obedecendo o distanciamento social, utilizando máscara, e álcool gel para fazermos tudo da forma correta”, conclui Augusto Couto.