Os empregados da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), deliberaram paralisações de 24 horas com atos públicos, todas as terças-feiras, nas unidades gerenciais de saúde da fundação, a fim de que a gestão aceite a proposta da categoria do novo Acordo Coletivo do Trabalho 2021/2022. A primeira paralisação será no dia 25 de maio, com concentração às 7h e ato das 8h às 10h, na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese),
A assembleia, ocorrida nesta segunda-feira, 17, contou com a participação dos empregados da FHS, do presidente do Sintasa, Augusto Couto, da diretora Maria de Lourdes, e do gerente Janderson Alves.
“Estas paralisações serão necessárias porque os empregados não aguentam mais a falta de conclusão do Acordo Coletivo. Só para se ter ideia, o último foi selado em 2011. Por sua vez, tanto a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) como a Fundação Parreiras Horta têm sido exemplos porque além de renovar a cada ano, sempre ainda contamos com acréscimo de algum benefício ao trabalhador”, explica Augusto Couto.
Entre as propostas do acordo da categoria, aprovadas na assembleia, destacam-se a revisão imediata do Programa de Emprego e Remuneração (PER); as 30 horas semanais a partir de 1 de agosto; tíquete-alimentação escalonado, programado para R$ 300,00 a partir de 1 de julho, R$ 450,00 a partir de 1 de setembro, e finalizando R$ 600,00 a partir de 1 de novembro de 2021.
Nesta segunda-feira mesmo, o Sintasa protocolou as deliberações da assembleia na Secretaria de Estado da Saúde e na FHS.