Rejeitada proposta do Hospital de Estância em parcelar débitos trabalhistas

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Os funcionários do Hospital Amparo de Maria em Estância não aceitaram a proposta da gestão divulgada numa comunicação circular de acrescentar 20% no contracheque de cada profissional até quitar as verbas devidas. A deliberação da categoria ocorreu nessa quarta-feira, 4, durante assembleia geral organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).

De acordo com o gerente do Sintasa, Janderson Alves, a posição dos empregados é de receber em parcela única e adiantou que ainda este mês haverá uma audiência na Justiça sobre este assunto.

“No entendimento do sindicato e dos trabalhadores, na forma proposta pelo interventor, demorará muitos meses para quitar todas as pendências com os profissionais. É bom lembrar que os funcionários chegaram a passar 100 dias sem receber salário. Além disso, há uns três anos recebem os salários atrasados e agora aparece uma proposta de receberem de forma fatiada. Não é justo por tudo que eles passaram”, afirmou o gerente, que participou da assembleia com o advogado do sindicato, Adalício Morbeck.

O representante sindical ainda estranha o fato de que houve cerca de 20 contratações recentes no hospital, apesar do interventor admitir, através da comunicação circular, a “situação alarmante e motivo de grande preocupação” por conta dos avolumados débitos de cunho fiscal, previdenciário e trabalhista. Por outro lado, ocorreram demissões de empregados com mais de 10 anos na casa sem aparente justificativa.

“O Sintasa repudia esta posição do interventor atual de demitir os funcionários. Tem trabalhadores com 14, 18 anos de trabalho sendo posto pra fora. São pessoas que deram toda uma vida para a instituição. Muitos funcionários estão amedrontados porque houve estas demissões nas vésperas desta assembleia. Ou seja, acreditamos que está sendo uma forma de pressionar a categoria para aceitar a proposta”, disse Janderson Alves, que tentará uma mediação junto à Secretaria de Estado da Saúde para resolver mais rápido este problema e oficializará um pedido de reunião com o interventor para tentar entrar em consenso antes da audiência.


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