Empregados do Hospital São João de Deus em Laranjeiras fazem greve

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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) reuniu-se, nesta terça-feira, 17, com os empregados do Hospital São João de Deus em Laranjeiras e durante assembleia deliberou-se greve por tempo indeterminado por conta da falta de pagamento do salário de novembro e também falta de previsão do pagamento do décimo terceiro salário.

De acordo com o gerente administrativo do Sintasa, Janderson Alves, não havia outra possibilidade de negociação a não cruzar os braços. “Foi mantido o percentual de 30% do pessoal para urgência e emergência uma vez que foi respeitado o que foi deliberado em assembleia anterior, ou seja, caso não houvesse o cumprimento do TAC, os trabalhadores entrariam em greve. Hoje, é dia 17, e chegamos no limite. O salário não foi pago e nem tem previsão, assim como do décimo terceiro. Só haverá retorno de atividades com o salário na conta”, disse Janderson.

O Sintasa conversou com a diretora interina do hospital e a resposta que obteve foi que não havia previsão de pagamento, mas assim que a fundação que administra o hospital receba o repasse da Secretaria Municipal de Saúde, a folha do pessoal seria paga imediatamente. Mas, neste caso, não entraria o pagamento do décimo terceiro. “É lamentável que os trabalhadores passem novamente por este drama. É um final de ano triste. Esperamos que os poderes públicos fiquem sensíveis ao drama destes funcionários”, completou o gerente do Sintasa.

TAC
Só para recordar. Foi acertado na Justiça, no início deste semestre, através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) , que a gestão do hospital teria até o dia 5 do mês subseqüente trabalhado pelos funcionários para enviar à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) os documentos e certidões necessárias, e esta teria até o dia 10 para fazer o repasse ao hospital, e, por tabela, teria até o dia 11 para fazer o pagamento aos trabalhadores.

Mesmo já com a possibilidade de cruzarem os braços na última quinta-feira, 12, os trabalhadores deram um voto de confiança à gestão do hospital e esperaram mais alguns dias, contudo, como este prazo se estendeu demais, eles não tiveram outra opção a não ser optar pela greve.


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