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Dívida trabalhista de 20 funcionários lotados na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) ultrapassa R$ 75 mil
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, nesta quarta-feira (24/6), apresentou aos ex-servidores da Captar, da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), o direcionamento jurídico tomado pelo sindicato junto à Procuradoria Regional do Trabalho.
Foram prejudicados 20 servidores lotados na MNSL, dos quais 12 recepcionistas, quatro telefonistas, três maqueiros e um motorista. O valor total da dívida da Captar ultrapassa os R$ 75 mil, uma vez que o valor de contrato mensal dos 20 funcionários era de R$ 25.047,72.
Na reunião, o presidente Augusto Couto explicou que foi procurado por alguns servidores que reclamaram que estavam com os salários atrasados. Por conta disso, o Sintasa entrou com uma ação cautelar na procuradoria, no dia 29 de julho, para garantir o pagamento dos salários e verbas rescisórias dos trabalhadores, através do pedido de criação de uma conta judicial.
“Nós entramos com uma ação cautelar porque uma ação civil pública poderia demorar mais tempo. Queremos chegar a um acordo com a Captar para os servidores não serem mais prejudicados”, explica Augusto Couto.
A medida tomada pelo Sintasa, na verdade, foi para suprir a omissão inicial do Sindicato dos Empregados de Condomínio, Limpeza Urbana e em Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Sergipe (Sindecese). Agora, ambos os sindicatos estão unidos em prol dos servidores prejudicados pela Captar.
“É um momento de união. A bola de neve está grande e não podemos deixar aumentar”, disse o diretor fiscal do Sindecese, Reyvanderson Fernandes. “Antes tarde do que nunca”, ameniza.
O processo administrativo aberto pelo Sintasa, cujo número é 0001579.0211.5.20.0006, por conta da falha na execução do contrato da Captar Serviços Técnicos – então empresa terceirizada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) – visa impor multa de R$ 750 mil, suspensão do direito de licitar no Estado pelo prazo de um ano e rescisão unilateral do contrato – o que já foi feito pela FHS no dia 11 de julho deste ano.
Problemas atuais
Atualmente, a empresa Transur assumiu o contrato com a fundação no lugar da Captar. Apesar da mudança, o presidente do Sintasa ouviu algumas reclamações dos servidores com a atual empresa. Uma delas é o não recebimento de vale-transporte, visto que foram contratados no início do mês, e já estavam três meses sem receber. “Tem servidor que não tem nem dinheiro para vir trabalhar e não pode faltar para não cortar o salário”, revelou uma servidora contratada, que na quis ser identificada para não sofrer perseguição.
Outro servidor, por sua vez, ficou na bronca porque nem todos os funcionários contratados pela Captar foram aproveitados. “No início, disseram que iriam aproveitar todos, mas depois recebemos a notícia de que alguns não tinham o perfil adequado para a função”, argumenta o servidor, sem se identificar.
Tanto o presidente do Sintasa como o representante do Sindecese ficaram de cuidar mais de perto sobre o caso da nova empresa contratada.
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