Confira o discurso do presidente na inauguração do prédio

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Esta inauguração da reforma no prédio, da sede do Sintasa, vem marcar o primeiro ano da nossa nova gestão que vai até 2014. Neste curto período, fizemos muitas manifestações, reuniões e viagens, sempre pensando e lutando em prol dos trabalhadores da nossa categoria.

Lembro-me que poucos dias depois da posse da nova gestão, participamos das comemorações dos 8 anos do Samu. Na ocasião, aproveitamos para denunciar as péssimas condições de atendimento de ambulâncias e cobrança de retorno das negociações salariais da categoria por parte do então secretário de Saúde de Aracaju, Antônio Samarone.

Uma semana depois, nos reunimos na frente da Unidade Básica de Saúde (UBS), José Machado de Souza, no Santos Dumont, para fazer uma manifestação em prol das reivindicações do Samu. Na semana seguinte, fizemos outra manifestação com o slogan “Samu Pede Socorro”, na sede do próprio serviço móvel, no Siqueira Campos.

Tivemos ainda um encontro na porta do Hospital Nestor Piva, na zona norte da capital, para fazer um alerta ao então secretário Samarone, que se comprometeu com a categoria em abrir um diálogo para negociar o reajuste salarial. Durante o ato, uma cruz com a fotografia dele foi erguida e depois queimada em frente ao hospital.

Em agosto do ano passado, o Sintasa fez outro ato de repúdio, na Unidade de Saúde da Família, João Oliveira Sobral, no bairro Santos Dumont, contra as 16 demissões de gerentes de diversas unidades, além do corte salarial de alguns servidores.

Fizemos ainda um ato na porta da Câmara de Vereadores de Aracaju em protesto ao aumento de 6% aos servidores municipais, oferecido pelo prefeito Edvaldo Nogueira. Aproveitamos para entregar uma monção de repúdio aos vereadores da capital.

Estivemos ainda presentes com os trabalhadores da maternidade Hildete Falcão e representantes da Fundação de Saúde, para atender as reivindicações daqueles servidores.

Em julho, a direção do Sintasa recebeu uma excelente notícia. Uma ação contra a Cooperativa dos Profissionais de Saúde do Estado de Sergipe (Coopsad) foi conquistada e a instituição teria que pagar a indenização de 27 profissionais demitidos, sem receber os devidos direitos trabalhistas.

Hospitais e Clínicas Particulares
Desde fevereiro deste ano, começamos a fazer atos em hospitais e clínicas particulares. O primeiro foi em frente ao Hospital São Lucas. A reivindicação foi contra o descaso do Sindicato dos Hospitais e Clínicas da Rede Privada (Sindhose), com relação ao não fechamento da convenção coletiva e melhores condições de trabalho, e contra à escravização. Assim como no São Lucas, foram feitas manifestações nos hospitais Cirurgia, Renascença e São José.

Trabalho pelo interior
Assim como defendemos os interesses dos servidores da capital, de igual maneira lutamos pelos trabalhadores do interior.

Em Maruim, por exemplo, o Sintasa fez uma assembléia geral com funcionários da prefeitura que estavam dois meses sem receber, em setembro do ano passado. Pressionamos o poder executivo daquele município para que se tomasse uma atitude.
Em São Cristóvão, apoiamos a greve dos técnicos de Enfermagem, agentes de Saúde e assistentes de Consultórios Odontológico daquele município. Lutamos com eles pelo reajuste de 5,5%, melhores condições de trabalho nas unidades de saúde, titulação do plano de cargo e carreira.

Em Nossa Senhora da Glória, nos reunimos com os servidores do Hospital Regional de Glória, e conversamos com o presidente da Fundação Hospitalar, Antônio Carlos Guimarães, sobre as precárias condições pelas quais estavam passando os servidores dentro da unidade, como a falta de água por mais de três dias, denúncias de perseguição, problemas de comunicação e segurança.

Em Lagarto, fizemos uma caminhada para reivindicar as demissões em massa realizadas no hospital de Nossa Senhora da Conceição. Na ocasião, 16 trabalhadores ficaram desempregados.

Em Estância, o Sintasa realizou um ato público em frente ao Hospital Amparo de Maria, para repudiar o não pagamento do 13º salário daqueles servidores.

Na Barra dos Coqueiros, reclamamos que nenhum servidor e nenhum sindicato foram consultados para saber se queriam ou não fazer parte do RPPS (Regime de Previdência Própria dos Servidores), criado pela gestão municipal e imposta a todos os servidores.

Em Nossa Senhora do Socorro, a diretoria do Sintasa esteve no Hospital Regional José Franco, para explicar aos trabalhadores que a proposta enviada pelo governo sobre o Acordo Coletivo não contemplava em hipótese alguma os trabalhadores.
Outro ponto chave, no interior do estado, foi o aumento histórico que conseguimos para os servidores da saúde junto à prefeitura de Capela. Com o novo reajuste, o trabalhador que teve o salário maior pulou de R$ 6.600,00 para R$ 7.500,00, uma diferença a mais no salário de R$ 900,00 (ou seja, mais de 13%). Já o que teve o menor reajuste, saiu de um salário de R$ 545,00 e passou a receber R$ 700,00. Aumento de R$ 155,00 (isto é mais de 28%). Contudo, o maior reajuste ficou por conta dos Auxiliares de Enfermagem e ASB, que chegaram a ter mais de 33% de crescimento. Alavancou de R$ 599,50 para R$ 800,00. Essa foi uma conquista histórica. Esteve de parabéns os trabalhadores e a gestão municipal.

Diálogo com os governantes
Deixando os assuntos do interior do estado de lado. O Sintasa não vive apenas de manifestações. Sempre estamos procurando manter diálogos com o poder executivo e legislativo. Em maio deste ano, a direção do Sintasa e diversos dirigentes de sindicatos ligados à saúde estiveram, na Assembléia Legislativa, duas vezes para pedir apoio aos deputados estaduais e, de certa forma, pressionar o governo para atender as demandas dos servidores.

Ainda em maio, nós do Sintasa, juntamente com o COREN e Sindicato das Enfermeiras nos reunimos durante um café-da-manhã, com parlamentares federais da bancada sergipana, para pedirmos apoio para a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 30 horas. Estivemos unidos a favor da regulamentação do PL 2295/00. A aprovação desta PL é uma luta intensa de todos os trabalhadores da saúde de Sergipe. Pretendemos que o Governo Federal sancione o projeto e regulamente a jornada de trabalho de 30 horas para os profissionais da enfermagem.

Comemorações com a categoria
Assim como soubemos dialogar, também conseguimos ter momentos de celebração com os profissionais da saúde. Como no dia 20 de maio, quando comemoramos o Dia do Técnico e Auxiliar de Enfermagem. Para festejar a data, os diretores do Sintasa estiveram no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) e comemoram junto com os servidores daquela unidade de saúde. Na ocasião, esclarecemos aos servidores a respeito da questão do Acordo Coletivo e das reivindicações do sindicato frente ao governo do Estado.

Mas a nossa grande festa aconteceu, em junho, quando realizamos o 12º Forró Sarado, a maior festa junina realizada por um sindicato de Sergipe. Mais de quatro mil pessoas estiveram se divertindo no Espaço Cultural Gonzagão. E acredito que no próximo ano será melhor ainda.

Conclusão
Não tenho dúvida que fizemos muito, e em pouco tempo. Mas as lutas e reivindicações não param. Queremos o 100% de aumento para a categoria, a aprovação do Acordo Coletivo 2011/2012 e aprovação do Plano de Carreira, Cargos e Salário dos trabalhadores. Contudo, essa luta não é apenas minha ou do Sintasa, essa luta é de todos!


 

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