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A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e de outros sindicados da saúde organizou uma manifestação na frente do Hospital Municipal Nestor Piva, nesta quinta-feira, 10, em prol do não remanejamento dos profissionais que trabalham no hospital fruto da terceirização da unidade decidida pela Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS).
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O presidente do Sintasa e do Conselho Municipal de Saúde de Aracaju, Augusto Couto, afirma taxativamente que as categorias não querem ser remanejadas, mas permanecer no mesmo local uma vez que já têm toda a sua rotina de vida organizada. “O Sintasa o Conselho são totalmente contra a terceirização. Vamos procurar o Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para conversar. Temos uma reunião nesta sexta-feira com a mesa de negociação e, na terça-feira, o Conselho Municipal irá se reunir”, adianta Couto.
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O líder sindical informa ainda que a iniciativa da prefeitura é ilegal. “Por mais que tenham um contrato com a empresa. Isto não foi passado e nem aprovado pelo Conselho. E como não passou pelo Conselho esta medida de terceirização está ilegal”, afirma Augusto Couto.
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Na manifestação, os servidores do Hospital Nestor Piva e do Hospital Desembargador Fernando Franco uniram-se para ir de encontro à proposta da secretária da SMS, Waneska Barboza, que contratou uma empresa para fazer os serviços de escala médica, administração e gerência do Nestor Piva. Na prática, todos os servidores como técnicos e auxiliares de enfermagem serão afetados com a mudança.
O vereador de Aracaju, Seu Marcos, esteve presente e demonstrou preocupação. “É lamentável a forma como está sendo tratada esta situação com a terceirização. Quero registrar que sou contrário à terceirização. Sou contrário à privatização. Foi uma decisão de gabinete, tomada sem nenhum diálogo com os sindicatos e seus representantes. Então, veja o caso que se encontra hoje a saúde pública de Aracaju juntamente com seus trabalhadores. Não só atinge os trabalhadores, mas também aos pacientes. Essa empresa contratada não tem nem um escritório de RH, para você ver a situação. Na saúde pública não se pode economizar, mas também não pode desperdiçar o dinheiro. Saúde tem que gerenciar e ter qualidade”, disse o parlamentar.
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