Sintasa vira parceiro de programa de prevenção de DST

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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) adiou a deliberação da greve dos servidores do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Lagarto. A deliberação ocorreria, ontem, na Assembleia Geral, para começar a valer na próxima segunda-feira, dia 19, em virtude dos dois meses de salários atrasados e a desfavorável condição de trabalho dos servidores.

O sindicato, porém, recebeu uma notificação do Ministério Público do Trabalho, emitida pelo procurador Raymundo Lima Ribeiro Júnior, para participar de uma audiência na segunda-feira, às 11h30min, na sede da Procuradoria do Trabalho do Município de Itabaiana, juntamente com representantes do HNSC, inquirido do caso.

Diante deste cenário, a direção do Sintasa irá esperar saber o resultado da audiência para tomar as devidas atitudes. Depois da reunião, a diretoria irá se dirigir a Lagarto para reunir com os servidores a fim de começar uma nova assembleia.

Segundo a diretora do Sintasa, Maria das Graças, a possibilidade de greve não está descartada. “De acordo com o resultado da audiência poderemos deflagrar estado de greve na segunda-feira. A possibilidade é iminente. Vai depender da proposta que iremos receber”, garante a diretora, ressaltando que caso seja necessário chegar ao estado de greve, o sindicato respeitará a lei que reza o quantitativo de 30% do efetivo dos trabalhadores em atividade.

Atendimento do hospital

A líder sindical deixa claro que a população não será prejudicada, uma vez que o Hospital Nossa Senhora da Conceição não oferece serviços de atendimento de urgência ou emergência, mas apenas exames laboratoriais e cirurgias eletivas.

Maria das Graças aponta uma previsão nada otimista em relação ao futuro do hospital. “Nós somos contra o fechamento das portas do hospital, mas percebemos que está à beira da falência”, revela. “O hospital não tem recurso para nada. Não paga os fornecedores e nem os trabalhadores. Muitos pais de família estão passando fome”.

Empurra-empurra

Pelo lado da direção do hospital, sobre o atraso dos salários, a alegação é que a prefeitura municipal de Lagarto não tem feito o repasse correto do contrato (R$ 214 mil), que foi renovado no dia 13 de julho deste ano. Em contrapartida, a prefeitura alega que o repasse total é mediante à entrega – por parte da direção do hospital – de uma planilha de serviços, que comprove todas as atividades realizadas. Logo, o pagamento seria feito por produtividade.

Por Kleber Santos


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