Servidores da Casa de Saúde fazem manifestação

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Os servidores da Casa de Saúde Santa Maria, no Bairro Siqueira Campos, fizeram uma manifestação nesta quinta-feira (13), na porta da unidade de saúde, para reivindicar alguns direitos trabalhistas, como o recebimento do 13º salário de 2010 e o pagamento do salário até o quinto dia útil do mês. Atualmente, varia entre o dia 16 e 20.

Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde (Sintasa), os servidores fizeram ainda uma caminhada da Casa de Saúde até a Secretaria de Saúde do Município a fim de que o secretário Sílvio Santos tome as devidas providências.

O presidente do Sintasa, Augusto Couto, espera a manifestação da Delegacia Regional do Trabalho e no Ministério Público Federal do Trabalho. “Vamos tentar conversar com Sílvio Santos para saber se o Município já enviou o repasse para a Casa de Saúde ou não, porque a diretoria diz que não recebeu nada”, declara Couto, acrescentando que existe a denúncia de que o Município não paga, desde janeiro, o complemento da Autorização de lnternação Hospitalar (AIH).

No alto-falante do carro de som que ficou na frente da Casa de Saúde, uma das diretoras do Sintasa, Maria das Graças, levantou uma questão: “Afinal, onde está o dinheiro dos servidores?”, questiona.

Mais problemas
O auxiliar de enfermagem, Alexandre Santana, que trabalha há 7 anos no local, diz que é o pior momento que os servidores estão passando naquela unidade de saúde. “Entre 2004, ano que comecei a trabalhar, e 2006, recebíamos tudo direitinho. O máximo que acontecia era um pequeno atraso no 13º salário, mas mesmo assim, recebíamos a primeira parcela, e a segunda era dividida”, conta o servidor.

Ele denuncia outras situações desagradáveis, como a falta de condições para atender melhor os pacientes. “Só existem 31 colchões para 41 pacientes, mesmo assim os colchões estão mal conservados. Muitos pacientes dormem na pedra. Os pacientes orientados recebem um atendimento melhor dos que os desorientados”, fica na bronca o servidor, observando que, por ironia, existem colchões novos no local, mas que não são usados.

Outro impasse é em relação à demora de receber os benefícios depois que a pessoa é demitida. “Teve servidor que demorou seis meses para receber”, diz Alexandre. Ele garante ainda que não há uma atualização do salário na Carteira de Trabalho de muitos servidores. Diz que mesmo com atestado médico, é descontado a porcentagem integral do vale-transporte. E o fato de estar denunciando estes problemas põe seu emprego na Casa de Saúde em xeque. “Na reunião que tivemos no dia 3 de outubro, três pediram para sair por conta de pressão e um foi demitido dois dias depois. Não podemos nem reivindicar”, completa.

Texto: Kleber Santos


 

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