Agentes de saúde comemoram com o Sintasa

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Os agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate a endemias (ACE) da Unidade de Saúde Francisco Fonseca, no Bairro 18 do Forte, comemoraram os três anos do fim do estado probatório da efetivação da categoria no município, nessa quinta-feira (13), na Associação dos Moradores do bairro.

Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), os agentes fizeram uma festa e uma missa foi celebrada na Igreja São Pio Décimo, em ação de graça pela vitória.

O presidente do Sintasa, Augusto Couto, ressaltou que o sindicato sempre está aberto para se aproximar mais de todas as categorias da área da saúde. ‘Nós nos sentimos bem em estar ajudando os nossos servidores sejam os agentes comunitários ou outra categoria”, diz Augusto. “O Sintasa está com uma visão nova e ampliada de trabalho, agregando os agentes de saúde para trabalharmos em conjunto. Não adianta só o Sintasa trabalhar sozinho, mas sempre contando com o envolvimento de pessoas da área da saúde”.

De acordo com a ACS, Claudene de Oliveira, essa conquista é fruto de uma luta de muitos anos. “Depois de passarmos 10 anos lutando para sermos efetivados e, depois de ter conseguido, passar mais três em estado probatório, finalmente, conseguimos a liberdade”, diz a agente que diariamente faz um trabalho de conscientização da população. “Nós sempre educamos as pessoas para cuidarem mais da sua saúde para não adoecer. Nós orientamos em como não contrair uma DST, como não ter pressão alta, diabete, falamos da importância da caminhada, da dieta, a fazer exame de colo de útero para não ser acometida de câncer, por exemplo”.

A gerente dos ACS e ACE daquela unidade de saúde, Jennifer Gomes, ressalta que são os agentes que movimentam a Unidade de Saúde. “Eles são fundamentais para o trabalho do PSF (Programa Saúde da Família)”, disse Jennifer.

Experiências no trabalho
A agente Edna Andrade, há oito anos em atividade, lembra que um momento como passa um filme na cabeça e relembra de situações marcantes que viveu. “Uma vez fui visitar uma casa e havia uma criança com muita febre e língua dela começou a enrolar. Quando vi aquela cena pude ajudá-la, desenrolando a língua até que a criança voltou ao estado normal”, recorda Edna, acrescentando que os agentes de saúde fazem, muitas vezes, um papel além do que é esperado deles.


 

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