Sintasa denuncia falta de atendimento aos quilombolas

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, denuncia que não existe condições de atendimento da saúde na comunidade quilombola do município de Porto da Folha, a 185km de distância da capital sergipana.

No único espaço, que serviria de unidade de saúde para atender as 119 famílias que vivem no local, faltam os materiais mais básicos de curativos, como gases e esparadrapos. “Existe o prédio, mas o posto de saúde não funciona mais”, alerta Augusto Couto, que é remanescente quilombola.

O líder sindical explica que existe uma equipe do Programa Saúde da Família (PSF), mas que a mesma não tem condições de trabalho porque se um paciente for procurar o posto de saúde para fazer um curativo não poderá ser atendido. “Já houve caso de falecimento por falta de atendimento”, revela Augusto, ressaltando os casos mais graves. “Os hipertensos e diabéticos estão desassistidos há quatro meses”.

No caso de um atendimento de urgência e emergência o paciente tem que ser deslocado para ser atendido no Hospital Dr. Francisco Rolemberg, em Porto da Folha, a 65 km da comunidade quilombola.

Augusto Couto só não entende porque as providências não são tomadas, uma vez que já denunciou há muito tempo ao Conselho Estadual de Saúde de Sergipe as condições precárias que sofre aquele povo.

“O Governo Federal reconhece as comunidades quilombolas, cria programas sociais para melhorar as condições de vida das comunidades, os recursos devem estar chegando, mas a população continua desassistida”, diz Couto.

Desigualdade
Outro ponto agravante é que a comunidade quilombola de Porto da Folha deveria ser modelo de atendimento, visto que foi a primeira do estado a ser reconhecida como tal. Só que na prática não se vê isso.

“É lamentável um povo que tem uma herança de problemas resultantes da estrutura econômica do passado, baseada no trabalho escravo e na perseguição a esses grupos, continuar a passar por estas desigualdades. O acesso à saúde, terra, educação, moradia e segurança alimentar é prioridade para essa população, pois esses elementos garantem uma melhora nas condições de vida de seus membros, levando à permanência dos quilombolas em seus locais de origem”, declara o presidente do Sintasa.

Texto: Kleber Santos

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Blog Primeira Mão


 

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