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A diretoria do Sintasa visitou o Hospital Regional Dr. Pedro Garcia Moreno Filho, em Itabaiana, e constatou diversas irregularidades que estão sendo acometidas, como a alimentação de má qualidade, a falta de equipamentos de proteção individual (Epi’s), além de querer rever a carga de trabalho elevada dos servidores estatutários e a ausência de ajuda de custo para os funcionários deslocados de Neópolis para Itabaiana.
De acordo com o gerente administrativo de Sintasa, Janderson Alves, a situação da alimentação naquela unidade de saúde é gravíssima. “Nem cachorro deve conseguir comer aquela comida. Se estão oferecendo salsicha para os pacientes, imagine para os servidores?”, reclama o sindicalista. “Já protocolamos um documento tanto na Secretaria de Estado da Saúde (SES) como na Fundação Hospitalar de Saúde solicitando uma reunião para solucionar estes problemas, sobretudo, da alimentação. Vale ressaltar que este problema está sendo detectado em todos os hospitais gerenciados pela Fundação Hospitalar”.
O sindicato foi informado pelos funcionários que os servidores estatutários do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) e os da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes estão trabalhando 120 horas mensais, mas os servidores do interior do estado, como Itabaiana, trabalham 126 horas. “Queremos saber por que esta diferença de horas de trabalho?”, argumenta Janderson.
Falta de ajuda de transporte
Outra irregularidade encontrada foi o fato de que existem servidores que prestaram concurso para trabalhar no hospital de Neópolis, mas o mesmo estava em construção, e por conta disso, estes funcionários foram deslocados para trabalhar em Itabaiana, mas não receberam nenhuma ajuda de transporte. “Para eles assumirem a vaga, tiveram que abrir mão da ajuda de custo do transporte. Isto tem que ser revisto. O governo deve pagar a ajuda de custo ou deslocar estes funcionários para Neópolis, seu local de origem, ou uma cidade mais próxima”.
O sindicato está aguardando a primeira semana de janeiro, quando haverá o retorno de mais uma rodada da mesa de negociação com a SES para discutir a escala horizontal. “É inadmissível ter o ganho do plantão da noite, e não ter o ganho para o plantão do dia, se todos são servidores iguais, todos prestaram o mesmo concurso”.
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