[or_row full_width=”stretch_row” video_bg_url=”https://www.youtube.com/watch?v=dOWFVKb2JqM” parallax_speed=”1″ parallax_background_size=”yes”][or_column width=”12/12″][or_column_text]
Em Largarto, distante 82 km da capital, Aracaju, o hospital Nossa Senhora da Conceição permanece fechado, desde que os servidores optaram por paralisar o atendimento, no dia 21 de novembro, em função do atraso do pagamento dos salários. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), há três meses os servidores não recebem remuneração e a ausência de médicos e de material agravou a situação.
O presidente do Sintasa, Augusto Couto, informou que os servidores passam por grandes dificuldades. No município, segundo Augusto Couto, o Sintasa está fazendo parcerias com entidades sem fins lucrativos e com a Igreja Católica para arrecadar alimentos e distribuir cestas básicas entre os servidores. “Muitos estão voltando a morar com os pais porque não têm mais condições de se manter”, diz Augusto Couto.
Na quarta-feira, 7, representantes do hospital e dos servidores se reuniram com o secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, com o prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro, e representante da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para debater a crise do hospital. Um dos maiores problemas segundo pontua a presidente Associação de Caridade de Lagarto, Lívia de Almeida Carvalho, estão relacionados aos débitos com encargos sociais (Previdência Social e Fundo de Garantia Por Tempo de Sergipe – FGTS).
A crise iniciou, segundo a presidente, em abril último quando os repasses dos convênios começaram a ficar reduzidos. “Por um momento, o hospital tinha recursos apenas para pagar os salários e os recursos não davam para cobrir os encargos sociais dos empregados”, considerou a presidente da Associação de Caridade, entidade que mantém o hospital.
A presidente revela que os recursos dos convênios caíram em torno de 50% a partir de abril deste ano. “Ainda passamos dois meses sem contrato com a prefeitura, o que agravou ainda mais a situação. Aí tivemos que aceitar a redução do valor”, considerou Lívia Almeida.
A Prefeitura de Lagarto, segundo informou a Assessoria de Comunicação, está disposta a reatar o convênio e liberar recursos na ordem de R$ 180 mil que estão bloqueados por falta de pagamento dos encargos sociais. A medida será adotada assim que a Associação de Caridade apresentar as certidões negativas dos órgãos que controlam a Previdência Social e o FGTS. Os representantes da Associação de Caridade se comprometeram a encontrar alternativas legais para liberação das certidões negativas, acreditando que nos próximos cinco dias encontrarão a solução para o problema.
Há perspectiva também de celebração de novos convênios com a Secretaria de Estado da Saúde e também com a Universidade Federal de Sergipe, que demonstraram interesse em utilizar o espaço físico do hospital. A UFS pretende formar ali um hospital escola para dar suporte aos cursos da área de saúde criados no campus de Lagarto e a Secretaria da Saúde usará as instalações do Nossa Senhora da Conceição até a conclusão das obras do hospital regional, trazendo assim boas perspectivas aos administradores daquele hospital.
Por Cássia Santana
Fonte: Infonet
[/or_column_text][/or_column][/or_row][or_row][or_column width=”12/12″][or_single_image image_size=”large” animateswitch=”no” animateevent=”onhover” image_source=”media_library” image=”3373″ image_align=”left”][/or_column][/or_row]