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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) reuniu em assembleia os servidores da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), nesta quinta-feira, 6, para debater sobre a proposta da gestão da fundação sobre o Acordo Coletivo do Trabalho. Na ocasião, ficou deliberado uma paralisação de 24 horas na próxima terça-feira, 11, com ato na frente da fundação das 7h às 9 horas. Após o ato, haverá outra assembleia com os trabalhadores.
De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, a ideia é protestar pela forma que os servidores estão sendo tratados visto que o sindicato só recebeu o documento da gestão há poucos minutos do início da assembleia e, mesmo assim, com pontos modificados de situações que já haviam sido acordadas entre as partes em reuniões de negociação anteriores.
“Uma das pautas principais era o auxílio-alimentação, mas no documento não foi mencionado nada a respeito. Nós havíamos suspendido a paralisação que ocorreria antes para aguardar, justamente, esta proposta da gestão, mas o documento que chegou em nossas mãos consta pontos que tínhamos deixado claro que não concordávamos. Diante disto, a categoria decidiu fazer a paralisação de 24 horas”, explica Augusto Couto, que participou da assembleia com o gerente do Sintasa, Janderson Alves.
Auxílio-alimentação
O líder sindical espera que até o dia da paralisação o Governo do Estado entregue uma proposta justa para os trabalhadores e com a inclusão de pontos significativos, como do auxílio-alimentação semelhante aos que os servidores da Fundação Parreiras Horta têm direito, e também é preciso rever pontos da proposta que só prejudicam a categoria.
“Não podemos aceitar, por exemplo, o ponto da proposta que diz que o pagamento dos servidores será feito quando o Governo fizer o repasse para a Funesa. Isto é inaceitável! Os servidores da Funesa são celetistas, ou seja, trabalham com o norte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) cuja regra diz que os trabalhadores deverão receber o salário até o quinto dia útil do mês subseqüente. Isto não abrimos mão de forma nenhuma”, enfatiza Augusto Couto.
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