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Os servidores da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, estão angustiados com a pouca condição de trabalho que o espaço oferece porque falta o mínimo necessário para atender as parturientes, como um simples papel toalha, segundo as informações obtidas pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
O sindicato visitou a maternidade, na semana passada, para reunir os servidores da UTIN e profissionais de todos os seguimentos a fim de esclarecer pontos importantes para um bom desempenho das atividades, como também buscar informações sobre o acordo coletivo 2011, que até o momento muito pouco foi colocado em prática. Na ocasião, o presidente do Sintasa, Augusto Couto, esclareceu ponto a ponto sobre os avanços do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), sanando as dúvidas dos servidores.
“Estão fazendo propaganda enganosa. Dizem que tudo está perfeito. E que não falta nada. Na verdade aqui está uma fartura. Falta tudo. ’’ disse uma das servidoras que não se identificou por medo, “As coordenações não conversam, mas impõem. Perseguem os mais fracos. É rotina dessa gestão”, completou a servidora.
Discussões
Entre os temas discutidos pelo sindicato e servidores estavam o abono de duas horas, gratificação da UTIN, folga prêmio, falta de material de trabalho, revisão de insalubridade, atestado de acompanhantes (pais e filhos), o ponto deve ser impresso (biometria) e, principalmente, a falta de gerenciamento das unidades.
Após ouvir atentamente as queixas dos servidores, respondendo algumas indagações, deixou-se claro que o objetivo do Sintsa é o trabalhador, e que já foram protocoladas as ações pertinentes ao descumprimento do acordo coletivo 2011.
O sindicato esclareceu que tem a responsabilidade e determinação para minimizar as perseguições impostas sobre os mais fracos, que é a base da pirâmide representada pelo nível técnico da assistência em saúde em nosso Estado. Dessa forma, deixou-se encaminhada uma nova reunião com a presença dos superintendentes da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e MNSL, além do, se possível, secretário estadual de saúde, deixando especificado um tempo de 72 horas para se obter respostas com ações concretas de todos os pontos discutidos. Caso não seja mantido o consenso, haverá uma mobilização da categoria pelas ruas da capital.
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