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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) decidiu nesta terça-feira (15), juntamente com outros sindicatos da saúde, que os servidores não vão paralisar as atividades até o momento. O motivo se deve ao fato de que no dia 29 de maio a Secretaria do Estado de Sergipe deverá apresentar a contraproposta em relação ao Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV), que vem mobilizando a área da saúde pela sua criação e que até o momento nenhuma proposta significativa em favor dos servidores foi apresentada pela SES.
O que parecia não estar favorável aos trabalhadores, ficou ainda pior quando, em mesa de negociação, realizada no auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o secretario de Saúde Antônio Carlos Guimarães apresentou um esboço do impacto financeiro que o Estado sofreria no momento, com a implantação do PCCV, impossibilitando a criação do mesmo. Com a apresentação do esboço o presidente Antônio Carlos abriu espaço para argumentação dos sindicalistas que defenderam veemente a criação do plano e a tamanha importância da sua efetivação.
Em meio às discussões, o Sintasa deixou claro a sua indignação com as propostas apresentadas pelo governo e foi para a mesa de negociação com uma camisa e faixa com o slogan “Não somos rolos para sermos enrolados o tempo todo. Queremos PCCV já”.
Ilusão
Para o presidente do Sintasa, Augusto Couto, o que falta é boa vontade do governo em relação ao assunto. “O Sintasa não concorda com o que foi apresentado. Queremos ver resultado e o que parece é que falta boa vontade do governo para a criação do plano. Se o Estado não tem dinheiro como foi apresentado pelo secretario, me parece também que o PCCV é realmente uma ilusão de ótica. Quanto tempo mais os trabalhadores terão que esperar? Vão ser enrolados por quanto tempo mais? Vai acabar em pizza, senhor secretário? ’’, argumentou Augusto.
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