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O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), não cumpriu com o combinado e não entregou nessa terça-feira (29), na mesa permanente de negociação, a contraproposta do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV), cuja proposta foi elaborada em conjunto com o Sintasa e os outros sindicatos da área da saúde. Ficou definido então, que no dia 19 de junho, será o último prazo para o governo apresentar a contraproposta. Caso isso não ocorra, a possibilidade de deflagração de greve é uma realidade. “Estamos com o elástico da nossa paciência esticado demais”, alerta o presidente do Sintasa, Augusto Couto.
“’O Governo não cumpriu com o que foi prometido para os sindicatos. Hoje (29), traria uma proposta concreta para apresentar para todos. Antônio Carlos Guimarães fez uma simulação de valores, dizendo que o governo não poderia cumprir com a tal tabela e outra tabela menor foi apresentada, mas nós discordamos. Nós queremos documento em mãos, oficial do governo”, reclama Couto.
Secretário de Saúde
A mesa de negociação foi dirigida pelo secretário de estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, que deixará o cargo oficialmente na próxima semana. Na ocasião, o secretário apresentou não uma contraproposta do governo, mas uma sugestão dele e que seria passada ao governo, caso os sindicatos apoiassem, o que não ocorreu.
Os sindicatos solicitaram também que na próxima mesa, que será já com a presença de Silvio Santos, o novo secretário de saúde, esteja presente também um representante da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), para acelerar o acordo entre as partes.
“Não vamos ficar aqui mais de 2 anos, já temos mais de 1 ano, completado em março, para discutir o PCCV, que nós criamos em dezembro no ano passado. Já são quase 6 meses para avaliar, analisar e assim apresentar uma proposta para o sindicato”, completa Augusto Couto.
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