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O Sintasa visitou, nessa quinta-feira (31), o Hospital Regional de Estância Dr. Jessé de Andrade Fontes, administrado pela Fundação Hospitalar de Saúde, com a equipe de diretores e do departamento jurídico para ouvir as reclamações dos servidores daquela unidade a fim de melhorar a qualidade de trabalho, e por tabela, os usuários do hospital serem beneficiados. Na ocasião, encontrou com a superintendente do Hospital, Patrícia Falcão, para avisar sobre a visita e ouvir o outro lado das reclamações.
De acordo com denúncias de parte dos servidores, tanto da tarde como da noite, há uma série de irregularidades, como aparelhos quebrados (Oxigeometria e Monitor) e falta de material (Gelco, Diclofenaco, Omeprazol e Coltrax). Além de quantidade de equipamentos insuficiente, como de ventiladores. Caso uma ala, por exemplo, esteja cheia há uma espécie de sorteio para qual paciente ficará com o ventilador.
Outros fatores foram abordados como a carência de mais profissional para a higienização do hospital, uma vez que as três alas são limpas por apenas um profissional. O ideal, segundo a diretoria do Sintasa, é que haja um para cada ala.
O trabalho tem sido dificultado também pela falta de segurança no local, uma vez que existe apenas a segurança patrimonial e não dos funcionários. Segundo um servidor, na semana passada, um enfermeiro foi agredido e precisou fazer até um boletim de ocorrência para denunciar o fato. O Sintasa defende a ideia de se colocar um posto policial em cada regional.
Plantão
Foi questionado ainda o fato de o plantão ser apenas de 12 horas, mas que, na prática, o ideal seria de 18 ou até mesmo 24 horas, segundo os servidores. Eles levantam a questão de que, o Acordo Coletivo não permite que ultrapasse 12 horas de plantão, mas quando um funcionário falta, outro que tenha trabalhado 12 horas, o substitui assim mesmo.
Dentro do item trabalho, os servidores querem uma maior flexibilidade de horário por parte da direção porque, segundo eles, basta atrasar 15 minutos, que no final do mês tem o tempo descontado no salário. E também questionam a obrigatoriedade de registrar o ponto, mesmo quando se está cuidando de uma ocorrência, o que acaba atrapalhando o serviço.
Por conta da grande demanda de transferência de pacientes do Hospital de Estância para outras regionais, os funcionaram sugerem que essa transferência seja feita pela equipe do SAMU e não do próprio hospital, só assim ficariam menos sobrecarregados.
Outro pedido é que as reuniões administrativas sejam realizadas no dia quando os servidores do colegiado fazem plantão, visto que muitos moram em Aracaju e têm dificuldades se deslocar para participar apenas da reunião.
Alimentação
Os funcionários voltaram a reclamar de assuntos ligados as refeições, como o direito de se alimentar nas trocas. A qualidade dos alimentos também foi abordada porque existem servidores hipertensos e diabéticos e algumas refeições acabam atrapalhando quem sofre desses males. O gosto ruim da água também foi reclamado pelos servidores.
Enfermaria
O que chamou atenção da diretoria do Sintasa foi também que existe o setor enfermaria, com os aparelhos, mas que não está funcionando por falta de material humano. Logo, o Sintasa espera que os gestores possam chamar os candidatos que passaram no último concurso público para ocuparem estas vagas e beneficiarem a população.
Outro lado
Na conversa com a superintendência do hospital, o Sintasa recebeu informação que não há falta de medicamentos e que muitas reclamações não são passadas para a diretoria do hospital porque muitos funcionários não participam das reuniões administrativas que são feitas.
Sobre as ordens administrativas, a direção do hospital garante que tem feito tudo baseado no Acordo Coletivo, o qual foi colocado em cada ala para que os funcionários tenha acesso.
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