Governo “esquece” PCCV e ainda não implanta o PER

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Ainda não foi dessa vez que o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, apresentou os enquadramentos dos trabalhadores estatutários para a conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Na mesa de negociação, desta quinta-feira (8), com a comissão de sindicato da saúde, da qual o Sintasa faz parte, o governo mostrou apenas uma tabela com os enquadramentos dos funcionários do Plano de Emprego e Remuneração (PER), que é voltado para os trabalhadores celetistas, mas que se arrasta desde setembro. Nesta sexta-feira (9), os sindicatos se reunirão com a categoria, no HUSE, às 18 horas, para passar as informações da mesa de negociação.

De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, haverá uma nova reunião marcada para terça-feira (13), às 15 horas, no auditório da Vigilância Sanitária, em Aracaju, a fim de dar prosseguimentos às negociações com o governo. Na mesa desta quinta, o Sintasa pediu ao representante da SEPLAG para que pudesse dar uma satisfação como está a situação do PCCV, mas não foi dada nenhuma explicação.

“Nós estamos solicitando uma reunião com Oliveira Júnior o mais rápido possível para que a gente possa resolver a situação dos trabalhadores estatutários”, disse Augusto, acrescentando que foi cobrada ainda a questão das parcelas retroativas que alguns servidores estavam reclamando que não tinham recebido. “Falaram que já está na conta, mas vamos aguardar para saber se está na conta mesmo”, completa.

Sobre a falta de condições de trabalho nas regionais da Saúde e no HUSE, além da deficiência na alimentação destas unidades de Saúde, o presidente do Sintasa disse que não entrou na pauta da mesa, mas deverá ter uma reunião específica com a Fundação Hospitalar para tentar resolver ou diminuir essa questão.

Reclamação com o secretário

A diretora do Sintasa, Maria das Graças, não gostou da reunião porque achou o clima tenso, com as partes envolvidas trancadas, inclusive, chamou a atenção dela o nervosismo do secretário de Saúde, Silvio Santos. “Nunca tinha visto ele assim. E isto não facilitou o diálogo”, reclamou Graça. “Nós não vamos nos conformar com as respostas evasivas que o secretário nos deu”.

A sindicalista não gostou também da posição do secretário de querer passar a responsabilidade ao Sintasa para que consiga um parecer jurídico em relação aos profissionais que estão em desvio de função dentro do HUSE e que já executa estas funções na área da Saúde há mais de 10 anos. “O governo tem que assumir o papel dele e o Sintasa assumir o papel que é de defender os trabalhadores. Nós não vamos abrir mão destes trabalhadores. Quem está na área da saúde é servidor da saúde. Portanto, tem que estar no PCCV da Saúde”, explica a diretora.

Diante do quadro adverso que se encontra toda a área da saúde, a diretoria do Sintasa só vê uma saída para se chegar a uma vitória: a categoria entrar em greve por tempo indeterminado. “A Saúde precisa mostrar que tem força e trabalhar esta greve de forma organizada, ordeira, deixando os 30% do pessoal trabalhando e os demais em greve para mostrarmos realmente que podemos mudar esta realidade”.

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