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O Sintasa reuniu-se com os servidores da saúde do município de Tomar do Geru e recebeu deles uma série de denúncias de irregularidades que tanto os funcionários estatutários como os celetistas vêm sofrendo pela má administração dos gestores anteriores. Os principais pontos foram os salários atrasados, décimo terceiro, falta de reajuste salarial, falta de climatização na unidade de saúde, inexistência do PCCV, preocupação com o RPPS, querem a criação de uma mesa de negociação,
De acordo com o gerente do sindicato, Janderson Alves, a categoria quer a criação de implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do município para garantir os direitos e uma aposentadoria decente. Esperam também mudanças no pagamento do triênio, passado das letras e níveis dos funcionários a cada 3 anos.
Os servidores reclamam dos salários atrasados e do não pagamento do décimo terceiro salário. “Os trabalhadores têm o direito de receber seus valores, pois prestaram serviços à comunidade, garantindo a saúde de todos”, diz Janderson.
Reajustes
De acordo com as negociações sindicais, o administrador público deveria recompor as perdas salariais, mas isso não vem acontecendo. Querem também aumento no valor pago da hora extra e no plantão de 24 horas, cujo valor hoje é de R$ 60,00. Em relação aos domingos e feriados, que deveria receber dobrado, estão sendo como se fosse plantão normal.
Foi notificada ainda a falta de pagamento de insalubridade para os servidores. Os valores estão sendo pagos somente para alguns funcionários, porém, todos fazem parte Prefeitura Municipal de Tomar do Geru. Os recepcionistas, por exemplo, só recebem 10% de insalubridade.
Os servidores estão preocupados também com o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), visto que os estatutários afirmam que os valores não convêm como tempo de serviço prestado a prefeitura. Por sua vez, os celetistas querem que seja apresentado o extrato trimestral dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e também a regularização das contas, que estejam erradas.
Assédio moral
Outra questão na qual os trabalhadores reclamam é que, mesmo apresentando o atestado médico, após faltarem, o salário tem tido desconto por conta da ausência no trabalho. O inusitado é que eles reclamam que sofrem assédio moral quando vão reclamar de seus direitos.
Por conta de tanta irregularidade, a categoria deseja a criação de uma mesa de negociação, assim como existe no Estado, para tentar ajudar o poder público a resolver as questões da área da saúde.
Outro ponto é a falta de climatização na unidade de saúde. Os funcionários se encontram em um estabelecimento com estrutura física precária e sem a presença de ventiladores e nem de ar-condicionado. Falta ainda segurança para os trabalhadores, visto que alguns já foram agredidos por pacientes.
No quesito de transporte, foi percebido que os veículos se encontram em péssimo estado de conservação, pois não oferece segurança aos pacientes. Falta cinto de segurança, extintores e manutenção mecânica.
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