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O Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizou uma assembleia com a categoria nessa quinta-feira (4), após a quarta mobilização na Assembleia Legislativa de Sergipe, e decidiu promover quatro paralisações a partir do dia 18 de abril, em quatro estabelecimentos da Saúde como forma de protestar contra a não implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) por parte do governo e já servirá de um ensaio para a deflagração de uma possível greve, caso não obtenha nenhum avanço com as paralisações.
Durante a mobilização na Assembleia Legislativa todos os deputados estaduais receberam nos respectivos gabinetes uma apostila com matérias da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostrando os desdobramentos das mesas de negociação, desde 2011, para a implantação do PCCV; a própria proposta do PCCV elaborada por uma comissão de sindicatos da saúde e um Termo de compromisso assinado pelo então secretário de Saúde do Estado, Antônio Carlos Guimarães, dizendo que a implantação de forma progressiva ocorreria a partir de janeiro de 2012 e seria concluída até o final do ano de 2014. “Só que não foi cumprido este termo”, declara o presidente do Sintasa, Augusto Couto. “Esperamos que com este relatório explicando tudo para os deputados, eles possam nos ajudar”.
Paralisações
O líder sindical lembra que a Saúde é a única categoria no Estado que não tem um plano de carreira. “Nós não podemos ficar de fora”, diz Augusto, esperando que o governador do Estado tenha a sensibilidade de cumprir com o acordo firmado com os sindicatos da saúde. Sobre as paralisações, o presidente explica que a duração será de duas horas, das 7 horas às 9 horas. “Nós iremos parar mesmo e mostrar ao governo do Estado que estamos falando sério, e não descartamos fazer uma greve no futuro”, conclui.
Agenda das paralisações
18 de abril – Fundação Parreiras Horta
25 de abril – Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE)
30 de abril – CAISM
09 de maio – Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL)
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