Servidores da saúde de Pirambu sofrem com descaso público

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Utilização inadequada da mão-de-obra, defasagem no salário, falta de condições de trabalho e medicação e ausência de capacitação profissional. Estes foram os principais pontos observados pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) ao visitar os servidores municipais da Saúde de Pirambu. Por conta dessas reclamações, o sindicato protocolou um ofício para o prefeito a fim de poder ter uma reunião com ele e com o secretário de saúde do município para resolver estas questões administrativas.

“São grandes deficiências e isso tudo tem prejudicado o bom desenvolvimento das atividades dos servidores”, declarou a diretora do Sintasa, Maria da Graça, que visitou o município com o outro diretor, João Wadson.

Quem mais sofre em Pirambu são os auxiliarias, técnicos de enfermagem e enfermeiros. Eles que são lotados na urgência e emergência, estão atuando hoje no apoio ao Programa de Saúde da Família (PSF), fazendo atividades dos profissionais do programa, como curativos em domicílio, acolhimento, triagem, sendo que não são suas funções de origem. Para piorar, não recebem nenhuma gratificação por isso, e continuam com seus salários defasados. Só para exemplificar, o enfermeiro ganha hoje R$ 1 mil e o auxiliar e enfermeiro R$ 678,00 como salário base.

Outros descasos
As condições de trabalho são deficientes pelo fato de não existir é Estar (lugar de descanso), não tem birô para atender o cliente, e nem sala para fazer uma triagem. “O objetivo da gestão é que o funcionário fique em pé o tempo todo”, diz Graça.

Os funcionários que cumprem jornada de 12 horas não têm direito a almoço e não existe transporte para os servidores que moram fora de Pirambu. “Na minha concepção, os trabalhadores estão pagando para trabalhar”, ressalta a diretora.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não funciona, a exceção é quando existe uma festa no município. Nesta ocasião, a prefeitura contrata de emergência médicos e técnicos. Falta medicações de urgência, o auxiliar de enfermagem está sendo obrigado a vir com o paciente numa ambulância simples, com os torpedos de oxigênio quase vazio, e sem o paciente está estabilizado.

Mais problemas
Outro ponto é a falta de equipamentos de urgência e emergência como oxímetro de pulso, que é essencial para fazer o monitoramento do paciente; e o respirador mecânico (Ambu) encontra-se em quantidade insuficiente. Há ainda uma falta de capacitação aos funcionários, como do curso de BLS (Suporte Básico de Vida, do inglês, Basic Life Support) para melhor tratar o paciente, visto que numa parada cardíaca do mesmo, o técnico e o auxiliar tem que estar preparados para poder rever o quadro.

E, por fim, a diretoria do Sintasa quer saber o critério de falta para os funcionários que não comparecem às segundas-feiras e sextas, visto que estão levando três faltas em qualquer dia da semana.

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