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Augusto Couto e Maria da Graça, presidente e diretora do Sintasa, respectivamente à esquerda; reunido com o sub-secretário da Casa Civil, Chico Buchinho; o secretário da SEPLAG, Jeferson Passos; e a secretária da SES, Joélia Silva Santos (Crédito: Kleber Santos/Sintasa)
O Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) vai aguardar até a segunda quinzena de maio uma posição da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLAG/SE), tempo suficiente para a secretaria fazer o balanço da situação financeira atual do estado, para saber a resposta em relação à implantação do Plano de Cargo, Carreira e Vencimentos (PCCV). Foi esta a decisão tomada na reunião realizada nesta quarta-feira (17), entre os sindicalistas e a SEPLAG, Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria de Estado da Casal Civil (SECC).
Apesar do governo alegar que existe um problema de limite previdenciário para poder implantar o PCCV, o presidente do Sintasa lembrou que no início da mesa de negociação com o então secretário da SES, Antônio Carlos Guimarães, foi garantido à comissão de sindicatos que a pasta da Saúde tem recursos próprios e que poderia implementar o PCCV. “Acredito que neste momento a SEPLAG possa dar continuidade e resolva. Não podemos é deixar que a angustia aumente dos profissionais que não tiveram aumento durante três anos aguardando o PCCV”, observou Augusto.
A diretora do Sintasa, Maria da Graça, chama atenção ao fato de que sempre quando existe uma divisão no bolo do aumento salarial a categoria de nível médio dos servidores da saúde é menos privilegiada. “Nesta reunião, tentamos passar a importância desses trabalhadores de nível médio para a Saúde do Estado. Há uma grande preocupação para que estes servidores sejam valorizados, e o Plano de Carreira vem exatamente para corrigir perdas salariais de mais de 20 anos, e a implantação seria um grande feito para o governo de Marcelo Déda. Esperamos que na próxima reunião possamos definir um calendário para retomar a mesa de negociação e finalizar os enquadramentos que estavam faltando”, explicou a diretora.
SEPLAG
Para o novo secretário da SEPLAG, Jeferson Passos, a reunião foi importante para poder tomar conhecimento das demandas do Sintasa. “A expectativa é que a gente consiga evoluir na análise das propostas do PCCV, que vem sendo trabalhado, e que a gente consiga um entendimento que viabilize a implantação. Temos um dado concreto que é a dificuldade do comprometimento das despesas do pessoal. Hoje, o estado já avançou no limite previdenciário, que impede a implantação de novos Planos de Cargos e Salários, mas não impede que tenhamos um diálogo de construção e aguardar um momento oportuno em relação ao cenário fiscal”, disse o secretário.
SES
Por sua vez, a secretária da Saúde, Joélia Silva Santos, mostrou-se consciente do PCCV, que tem como proposta de finalização de sua implantação no final de 2014, e que ainda se atentou a discussão que o Sintasa trouxe em relação ao retroativo a janeiro de 2012, em decorrência da discussão que foi o Plano de Emprego e Remuneração (PER), trabalhado com as fundações, que está programando o pagamento da sua diferença em até três parcelas a partir do mês de maio, como estava previsto. “Nós vamos aguardar este fim do quadrimestre para fazer o levantamento, saber a realidade do ponto de vista de arrecadação, saber o que tem de receita garantida para poder avaliar a margem de aumento, além do reajuste linear do servidor”, disse a secretária.
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