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A diretoria do Sintasa visitou os municípios de Tomar de Geru e Itabaianinha, constatando algumas deficiências que os servidores da saúde desses municípios vêm sofrendo. Como resultado da visita, na primeira cidade, foi marcada a realização de uma mobilização no dia 11 de maio, das 8h às 10 horas. “Vamos aproveitar o dia de feira na cidade para mostrar a sociedade a atual situação da saúde e dos servidores”, disse o diretor do Sintasa, João Wadson.
Em Tomar do Geru, os problemas são grandes: há falta de segurança para os servidores, ambulância sem condições de transportar pacientes e funcionários por conta do mau cheiro, falta de extintor e ferrugem na lataria do veículo; climatização inadequada na unidade de saúde; redução do quadro de trabalhador na prestação de serviço; e o baixo salário do servidor. Para piorar não há garantia de aposentadoria, visto que a previdência é privada. Quando o trabalhador vai buscar o extrato dos valores depositados do tempo de serviço não encontra valor nenhum ou irrisório. “O Sintasa não aceita este tipo de situação”, reclama Wadson, que visitou acompanhado do outro diretor Carlos Alberto e do Assessor Jurídico do sindicato, advogado Erardh Hamilton.
Ficou acertado que os servidores farão um requerimento com dados informando que não receberão o salário de dezembro, as férias e o 13º salário, adicional noturno, insalubridade, além do vale-transporte para os trabalhadores que moram na Bahia, Aracaju, Estância e Cristinápolis.
Intervenção
Em Itabaianinha, ao visitar o Hospital São Luiz Gonzaga, que se encontra em intervenção judicial há seis anos, o servidor quer o cumprimento dos seus direitos, como uma data-base definida, ajuste salarial decente e negociação para melhorar as condições de trabalho, uma vez que o quadro é reduzido há apenas 18 servidores.
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