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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) irá se reunir juntamente com representantes da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe (FHS) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (19), às 9 horas, na Maternidade Hildete Falcão, para verificar algumas reclamações dos servidores da Central de Ambulância, que fica sediado naquela unidade.
De acordo com o gerente do Sintasa, Janderson Alves, depois que a Central de Ambulância foi transferida da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes para a Maternidade Hildete Falcão os motoristas foram prejudicados por conta da deficiência do local, como a falta de segurança. Hoje, só existe a segurança patrimonial, mas as ambulâncias ficam na rua, com isso, muito alguns roubos vem acontecendo. Os servidores que trabalham no turno das s 7h da manhã às 19h são os que mais sofrem. “O local é muito escuro”, explica Janderson
No local, também foi notado que o almoxarifado é pequeno e não existe divisão de produtos, uma vez que a medicação está misturada com balão de oxigênio, com a água mineral e o material de limpeza. Já no Estar masculino, apesar de ser climatizado, não tem cobertor para os funcionários. Quem quiser tem que levar de casa.
Alimentação
Existem também a questão da falta de controle interno na entrega da alimentação aos motoristas, quando os mesmos são deslocados para transportar medicamento de uma regional para outra, e quando chegam para almoçar em horário mais tarde, não tem mais quentinha. “O Sintasa é contra essa posição tanto do transporte de medicamento como da falta de controle. A marmita, que é feita na Maternidade Maria de Lourdes até chega na Hildete Falcão, mas se o motorista não estiver na hora, a quentinha dele some”, diz o gerente do Sintasa.
Nesse ponto das viagens dos motoristas, a reclamação é também sobre o fato de receberem diárias, diferente de antes, quando sempre recebiam. “Claro, que tem que haver um bom senso se for para viajar para a Grande Aracaju, mas fora da Grande Aracaju não há motivos para não pagar. Diga-se que a Central de Transplantes, que é da responsabilidade da própria Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), o motorista tem direito a diária, e na Central de Ambulância, não”, ressalta Janderson, acrescentando que algumas ambulâncias estão com o pneu careca e o para-brisa rachado.
Os motoristas, que tem cerca de 4 anos de atividade, reivindicam ainda que só recebem no salário-base R$ 760,00, já os motoristas novos que são da empresa terceirizada Liderança, conta com o salário-base acima dos R$ 1.200,00. A proposta é que todos recebam o Base no valor superior e não no inferior. “Isso acaba criando uma desmotivação entre os funcionários”, argumenta o gerente do Sintasa.
Hospitais Regionais
A diretoria do Sintasa irá se reunir com a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, nesta segunda-feira, às 16 horas, na sede da SES, para cobrar o cumprimento completo do critério do Plano de Emprego e Remuneração (PER) por parte da FHS, visto que até março era para ser feita a auto avaliação dos servidores para os enquadramentos e até agora não foi feito.
Semana passada, o Sintasa percebeu esse descumprimento nas regionais visitadas como de Estância, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora do Socorro. E o que é pior, alguns gestores tem chamado os servidores para fazer a avaliação e quem se recusa a assinar acaba sofrendo perseguição indireta, como troca turno para prejudicar o funcionário. Por conta disso, o Sintasa protocolou, na semana passada, um ofício no Ministério Regional do Trabalho (MRT) avisando do ocorrido.
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