Servidores de todas regionais param por 24 horas

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Servidores paralisados em Lagarto

Cansada de não obter uma resposta do Governo do Estado, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sergipe (Sintasa) promove uma paralisação de 24 horas junto com os servidores de todos os Hospitais Regionais do estado e da Maternidade de Capela nesta sexta-feira (21). As duas principais reivindicações são sobre a redução da carga horária de 12 horas e a incorporação de 25% no salário-base.

Cada diretor ficou em uma regional para coordenar a paralisação. O presidente do Sintasa, Augusto Couto, ficou no Hospital de N. Sra. do Socorro José Franco, ao lado de um carro de som, onde convidou os servidores para participarem do ato.

“Diante do que o Governo vem enganando a categoria da Saúde, chegou o momento de todas as regionais pararem. Nós ainda não paramos o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), mas se não houver nenhum entendimento entre o sindicato, Governo do Estado e as fundações, o único jeito é parar por tempo indeterminado”, disse Couto.

Antes mesmo da realização da paralisação, a ação do Sintasa parece já ter surtido efeito. É que, na quinta-feira (20), a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, reuniu-se com o sindicato e ouviu as reivindicações. Na ocasião, ela prometeu que entregaria uma proposta na segunda reunião marcada para a próxima segunda-feira (24), às 16 horas, na SES.

A pressão da categoria é urgente, visto que o Governo do Estado tem até o dia 8 de abril para se posicionar em relação ao aumento salarial por conta das eleições deste ano. A lei eleitoral reza que, depois dessa data, a administração pública não poderá aumentar salários de servidores, a não ser para repor a inflação.

Augusto Couto lamenta o fato que as reivindicações da categoria nada mais é do que pedi o cumprimento do acordo com a Fundação Hospitalar de Saúde. “Tanto a redução da carga horária de trabalho como a incorporação dos 25% já estão no Plano de Emprego e Remuneração (PER), mas não estão sendo cumpridos”, diz o presidente do Sintasa, reclamando ainda dos problemas corriqueiros enfrentados como a falta de medicamentos e condições de trabalho.

“As estruturas são boas, mas não requer uma melhoria para os profissionais dar um bom atendimento a população. Por isso, com esta paralisação queremos mostrar ao Governo do Estado que os servidores estão unidos”.

SAMU
Na próxima segunda-feira (24), o Sintasa participará de uma assembleia com os servidores da SAMU, às 9 horas, na sede do Sintasa. Na ocasião, haverá um indicativo de greve por conta da falta de reajuste salarial, que não acontece deste o ano passado. Estarão presentes ainda representantes do Sindicato dos Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindiconam/SE) e do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (Seese).


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