Servidores da Saúde de Aracaju decretam greve

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Após uma assembleia entre a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sergipe (Sintasa) e os servidores da Saúde de Aracaju, nesta sexta-feira (5) à tarde, na sede do sindicato, a categoria decretou que a partir de quinta-feira (11), deflagrará greve por tempo indeterminado, na frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A razão é a falta de uma formalização escrita do cumprimento das promessas em relação às demandas dos trabalhadores, como o reajuste correto das gratificações.

Na sexta-feira pela manhã, houve uma reunião do sindicato com o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), Igor Albuquerque. Na ocasião, foi entregue pelo secretário o projeto de lei mostrando que os servidores da Saúde não foram contemplados com o reajuste de 6,5%, mas com a incorporação de parcelas ao vencimento base, aumentando assim o vencimento, e por tabela, incidindo na previdência. Contudo, o Sintasa denunciou que quando a prefeitura incorporou as gratificações, os valores não foram calculados corretamente para todos. Em contrapartida, o secretário reconheceu o equívoco e garantiu que a correção aconteceria em outubro.

Por conta de os trabalhadores da Saúde não receberem o reajuste de 6,5%, o Sintasa reivindica que seja decretada área de risco em todas as unidades de Saúde. “Entendemos que as incorporações foram um ganho futuro aos trabalhadores, mas de acordo com as perdas inflacionárias de muitos anos, precisamos de uma compensação. O ideal seria ser contemplado com o reajuste, mas como a lei já está em vigor, estamos tentando outros caminhos para repor esta perda”, explica o diretor do Sintasa, João Wadson.

PMAQ
Outro ponto que os servidores querem é uma garantia escrita sobre a insalubridade. A categoria defende que haja uma reavaliação dos graus em todas as unidades de Saúde, juntamente com o médico do trabalho. Por outro lado, o secretário prometeu que a reunião seria em outubro com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

Por fim, os servidores querem uma reunião para discutir o pagamento do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) que seja está proporcional. A ideia é que seja o pagamento igual por valor e não por porcentagem.

Para que não haja greve na quinta-feira, é preciso que a Seplog defina as datas por escrito do cumprimento de todas as demandas.


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