Servidores da FHS farão greve no interior em outubro

[or_row][or_column width=”12/12″][or_single_image image_size=”large” animateswitch=”no” animateevent=”onhover” image_source=”media_library” image=”2069″ image_align=”left”][/or_column][/or_row][or_row][or_column width=”12/12″][or_column_text animateswitch=”no” animateevent=”onhover”]


Visitas foram realizadas nas Regionais Estância, Itabaiana e Lagarto nessa quarta-feira

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) visitou os hospitais regionais de Estância, Itabaiana e Lagarto nessa quarta-feira, e após assembleias setoriais, os servidores decidiram começar uma greve no dia 1º de outubro por conta do descaso do superintendente da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Luis Hamilton Santana, com as demandas do sindicato. O gestor há 90 dias não acena com a possibilidade de diálogo.

A categoria quer apenas que a FHS cumpra com o que foi negociado, nada além disso, como a incorporação de gratificações ao salário base de 50%, correspondente a 25% que era para ser implantado em setembro do ano passado e mais 25% em setembro deste ano. “Os servidores não receberam este mês nenhuma incorporação como era o negociado. Ou seja, se não pagaram há um ano a incorporação de 25%, queremos ver se vão pagar mais 25% que deveria entrar na folha salarial deste mês”, relata o presidente do Sintasa, Augusto Couto.

Outro agravante é a falta do cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a FHS e o Ministério Público Estadual (MPE), que diz que deve ser feito um processo seletivo, e assim, os aprovados iriam trabalhar no interior do estado, e os servidores do interior poderiam ser remanejados para trabalhar na capital. “Mas o que existe é um apadrinhamento político. A fundação tem que priorizar os servidores mais antigos”, diz Couto, acrescentando que a revolta é que alguns servidores do interior fazem hora-extra no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), quando solicitados eventualmente, mas para serem efetivados, a gestão diz que não pode.

Alimentação
A alimentação inadequada é outro problema enfrentado pelos trabalhadores da fundação no interior do estado. No Hospital Regional Dr. Pedro Garcia Moreno Filho, em Itabaiana, por exemplo, os servidores reclamam que todo dia só tem ovo. Já no Hospital Regional Dr. Jessé Fontes, em Estância, só é servido arroz com almôndegas.

Algumas questões são percebidas, a exemplo do que acontece no Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (HRL), onde muitos servidores sofrem perseguição dos administradores. E há também transferências de setor, de acordo com o apadrinhamento político.

Em Itabaiana, também existe perseguição. No Dia da Enfermagem não foi dado folga. Foi lá, que o Sintasa colheu um abaixo-assinado relatando o problema, mas que até agora o sindicato não obteve resposta. E outro fator é que a negociação com a fundação foi que para a redução das 12 horas mensal seria da retirada de um dia de plantão do servidor e não de um dia aleatório escolhido pelo gestor. Outra dificuldade, é que o Estar só conta com cinco salas, das quais três para os médicos e duas para a enfermagem (um para as mulheres e outra para os homens). Esta tem um ar-condicionado, mas funciona com a janela aberta, e aquela outra sala tem dois aparelhos, mas que não funcionam.

Em Estância, foi constatado na visita dessa quarta-feira que não havia material para se fazer curativos. A limpeza foi feita com soro e mais nada. Os servidores também reclamam do tratamento que é dado pelo gestor Evilásio, considerado um ditador e avesso à conversa com os servidores.


[/or_column_text][/or_column][/or_row]