[or_row][or_column width=”12/12″][or_column_text animateswitch=”no” animateevent=”onhover”]
Após uma assembleia no calçadão da João Pessoa, no centro de Aracaju, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sergipe (Sintasa) juntamente com dezenas de servidores da Saúde da capital decidiram encerrar a greve, que começou no dia 11 de setembro, e retornar às atividades nesta sexta-feira (19) para atender a liminar do Tribunal de Justiça de Sergipe, que considerou a greve ilegal. Contudo, o sindicato esclarecerá com documentos na justiça que agiu legalmente na decisão da greve, uma vez que a Prefeitura de Aracaju não atendeu as demandas da categoria, sobretudo, quando não concedeu o reajuste de 6,5% para a categoria, assim como receberam os demais servidores públicos do município, como a classe médica, por exemplo.
A liminar relata que já existe um canal aberto de negociação entre os servidores e a gestão municipal, mas é preciso deixar claro que as reivindicações dos servidores são antigas. O presidente do Sintasa, Augusto Couto, ressalta que no ano passado praticamente não houve uma mesa de negociação, e este ano só houve um esboço de diálogo que ficou na promessa, mas que não ficou documentado com datas o cumprimento das nossas demandas”, explica Augusto.
O Sintasa está munido de documentos que mostram a extensa espera da categoria para tentar uma negociação e que alertas foram feitos informando que os servidores deflagrariam uma greve. No dia 2 de setembro, o Sintasa encaminhou ofícios na Prefeitura de Aracaju (PMA) e na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) detalhando que a categoria entraria em estado de greve, ou seja, a qualquer momento poderia deflagrar uma greve, e no dia 5 de setembro durante uma assembleia geral houve o indicativo de greve para o dia 11, entregando o protocolo do aviso no dia 8 de setembro na PMA e na SMS.
“Como temos que atender a liminar na justiça, vamos esperar para que realmente exista uma negociação sincera da prefeitura e que oficialize as promessas feitas aos servidores. Caso não haja um consenso, vamos entrar em greve novamente”, alerta o presidente do Sintasa.
O certo é que no dia 3 de outubro a categoria fará uma paralisação de 24 horas nas unidades de Saúde e um ato, às 8 horas, no Calçadão da João Pessoa para pressionar a PMA para que resolva o impasse dos servidores.
Algumas demandas
A principal luta dos servidores é para que haja o reajuste de 6,5% no salário, uma vez que foi concedido aos outros servidores públicos. Outro ponto é a incorporação das gratificações, que segundo os próprios servidores, foi incorporado em alguns e em outros não.
A categoria quer também uma reavaliação dos graus da insalubridade em todas as unidades de Saúde. Neste ponto, a SMS oficializou que em 90 dias teria uma resposta dessa avaliação. Por fim, os servidores querem uma reunião para discutir o pagamento do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). A ideia é que seja o pagamento igual por valor e não por porcentagem.
[/or_column_text][/or_column][/or_row]