Contra a demissão nas fundações, Sintasa promove caminhada


A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) enviou ofícios para os presidentes da Fundação Parreiras Hortas (FPH), Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), assim como para o Governo do Estado solicitando, em caráter de urgência, uma reunião para esclarecer os projetos de Lei encaminhados pelo Poder Executivo para a Assembleia Legislativa que visam fazer uma reforma administrativa e previdenciária.

Além de proporem a incorporação de secretarias e extinção de subsecretaria, um dos cinco projetos rezam pela fusão das três fundações, segundo notícias de bastidores, o que poderá prejudicar sensivelmente os servidores destas instituições. “Nós somos totalmente contra qualquer mudança nas fundações, sejam através de fusões ou extinções. O Governo não poderá prejudicar nenhum servidor”, confronta o presidente do Sintasa, Augusto Couto, já vislumbrando uma possível demissão dos servidores caso haja a fusão.

Enquanto nenhum esclarecimento chega ao sindicato, a diretoria irá promover uma caminhada nesta segunda-feira (15), às 14 horas, partindo da sede do Sintasa até a Assembleia Legislativa a fim de lotaram a sessão das 15 horas, na qual o secretário de Estado da Fazenda, Jefferson Passos, estará debatendo sobre estes projetos encaminhados.

“A única certeza é que a aprovação do projeto refletirá negativamente na classe trabalhadora diante da iminente possibilidade de corte de cargos e de gratificações conquistadas pelo trabalhador com muitos esforços”, ressalta Augusto Couto, já adiantando que todos os sindicatos estão unidos para combater o Governo do Estado, caso queira impor na marra estes projetos, visto que até o momento nem os parlamentares receberam cópias dos projetos.

Ao que parece, os projetos podem ser aprovados em único ato pois deverão ser votados em regime de urgência. Se assim for, da noite para o dia, muitos trabalhadores poderão ser prejudicados. “A política de contenção de gastos e de respeito ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal devem encontrar limites nos direitos e garantias da classe trabalhadora, sob pena de provocar uma situação irreversível no âmbito da Saúde Pública do nosso Estado”, argumenta o presidente do Sintasa.