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Depois da paralisação nesta terça-feira (31) e a falta de respostas por parte da Prefeitura de Aracaju em relação as reinvindicações, os servidores da saúde de Aracaju confirmaram que entrarão movimento de greve a partir desta quarta-feira por tempo indeterminado. O principal eixo de greve é a falta de reajuste salarial que categoria mira em 12,5% para compensar a inflação anual que ficou neste patamar.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, a iniciativa da paralisação e depois da greve deu-se por conta de que a comissão intersindical ter tentado todas as alternativas de diálogo com a gestão municipal, mas sem obter uma resposta ou abertura para diálogo. “A Prefeitura alega que não tem recursos, mas não acredito porque Aracaju é uma das cidades que mais tem estabilidade financeira. É tanto que eles não mostram nenhum número. É bom frisar que não estamos lutando nem por um aumento, mas por uma reposição salarial que é direito do trabalhador”, afirma Augusto Couto, acrescentando que outros servidores, como da administração geral, já conseguiram o reajuste salarial.
Depois da paralisação desta manhã, a comissão intersindical da qual o Sintasa faz parte decidiu que, além da greve, na próxima sexta-feira (3), às 9 horas, haverá uma assembleia conjunta com as categorias para fazer uma avaliação do movimento grevista, no auditório do Sindicato dos Bancários.
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